Blog do Paulo Ruch

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Foto: Revista Contigo!

Na verdade, não fora somente a jornalista e apresentadora Fátima Bernardes quem sempre acreditou no seu projeto de fazer um programa próprio. Ficou-nos provado há onze dias que a direção da Rede Globo também depositou confiança na decisão surpreendente de Fátima. Numa edição do Jornal Nacional de uma sexta-feira, o jornalista, apresentador e editor-chefe do jornalístico mais assistido do país, William Bonner, anunciou a saída de Fátima Bernardes da tão famosa e almejada bancada, por resolução dela mesma. E que quem a iria substituir seria a jornalista e apresentadora do dominical Fantástico, Patrícia Poeta. E em seu lugar ficaria Renata Ceribelli, já substituta de Patrícia nas suas ausências. Uma justa escolha. Já quanto a Patrícia, fomos informados de que fora unânime tanto por parte de William Bonner quanto por parte dos principais responsáveis pelo Jornalismo da emissora de que o nome natural para ocupar o posto de Fátima seria o dela. Sem dúvida, o nome certo, a despeito de haver outras excelentes profissionais no campo da notícia capazes de apresentar o JN, e que já o fazem em determinadas situações, como Renata Vasconcellos e Ana Paula Araújo. O que contou a favor de Patrícia provavelmente fora o fato de possuir, além de indiscutível credibilidade, uma inegável popularidade junto ao público. O que dita de forma precípua o que se define como bom jornalista é a credibilidade. É acreditarmos naquilo que fala, independente do assunto que esteja abordando. Na segunda-feira seguinte, os minutos finais do Jornal Nacional foram dedicados à despedida de Fátima Bernardes, que pareceu-me feliz e confiante por enfim ter um projeto seu maturado por quatro anos aprovado. Houve uma homenagem, uma espécie de retrospectiva das carreiras tanto de Fátima quanto de Patrícia Poeta, que estava presente. Patrícia, como era de se esperar, na terça-feira estreou bem, com segurança, firmeza, e apropriada simpatia nos momentos que assim permitiram. Só teve que cortar um pouco os cabelos, e passar a usar roupas compatíveis com a proposta do JN. Nenhum problema. Continua bela e elegante. Quanto à trajetória de Fátima, que permaneceu à frente do telejornal em questão por quase quatorze anos, estudou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), após experiência como bailarina. Tinha como intento ser crítica de balé. Seu primeiro emprego fora no jornal O GLOBO. Decorrido algum tempo, foi contratada pela Rede Globo, e logo estava no comando do extinto RJTV 3ª Edição. Rumara para o Jornal da Globo para dividir a apresentação com Eliakim Araújo. William Bonner, depois, substituíra Eliakim. Com Celso Freitas e Sandra Annemberg apresentou o Fantástico, ao qual voltaria ao lado de Pedro Bial. Houve ainda temporada no Jornal Hoje, em que exercia as funções de apresentadora e editora. Em 1998, inicia a longa permanência no Jornal Nacional, acompanhada de William Bonner. Destacou-se em muitas reportagens. As coberturas jornalísticas esportivas internacionais chamaram a atenção, como as Copas do Mundo e as Olimpíadas, tendo como curiosidade o fato de ter sido eleita pelos jogadores a “Musa da Seleção”, pentacampeã de futebol em 2002. Levantou a taça e tudo. Agora é esperar pelo novo programa de Fátima Bernardes, que é mantido sob sigilo absoluto. O que se sabe apenas é que haverá jornalismo. Pelo que conheço da história desta exímia profissional é que poderá haver entrevistas em estúdio, matérias em campo (local da notícia), e até variedades. E o horário da atração? Seja qual for, acho que os telespectadores irão reprogramar suas agendas para prestigiar Fátima.

Categorias: TV

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