Três atrizes de forte apelo popular, Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo, unem-se, somando suas forças interpretativas, na nova série original do Globoplay, ‘Filhas de Eva’, em defesa de personagens que decidem mudar as suas vidas sem medo das consequências, amparadas no valor máximo de suas liberdades.”

Giovanna Antonelli, Renata Sorrah e Vanessa Giácomo interpretam respectivamente Lívia, Stella e Cléo na nova série original do Globoplay “Filhas de Eva”/Estevam Avellar/Globo

Na série escrita por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, Stella, vivida por Renata Sorrah, uma das protagonistas, noticia, em plena festa pelos seus 50 anos de casamento, a sua decisão de se divorciar

No Dia Internacional da Mulher o Globoplay nos apresentou em sua nova série original, “Filhas de Eva”, três mulheres com vivências diferenciadas que possuem em comum o desejo de fazer as suas próprias escolhas em busca da liberdade pessoal. A bem alinhavada obra, cujos escopos são os dramas natos às relações humanas/afetivas sem se afastar das pinceladas de um leve humor, foi criada e escrita por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, com redação final de Martha Mendonça, tendo o seu prólogo na luxuosa festa de bodas de ouro de Stella (Renata Sorrah, majestosa) com o influente advogado Ademar (Cacau Amaral). Após assistir aos vídeos que traçam um painel de sua vida, Stella surpreende a todos com um pedido público de divórcio. No mesmo evento, encontra-se sua filha Lívia (Giovanna Antonelli, vigorosa), uma badalada e metódica psicóloga casada com o também psicólogo Kleber (Dan Stulbach, certeiro no tom), um homem ressentido com o sucesso da esposa. Eles têm uma filha, a questionadora Dora (Debora Ozório, talentosa revelação). Em outra ponta da história nos deparamos com Cléo (Vanessa Giácomo, lindamente à vontade), uma moça despachada envolta com as agruras do desemprego, filha de Zezé, Analu Prestes (uma atriz bem-vinda). No primeiro episódio, as circunstâncias a levam a entrar no universo conflituoso de Lívia. Fecha-se assim o conjunto onde as trajetórias dessas três mulheres, fortes à sua maneira, entrelaçam-se.

Com direção elegante de Leonardo Nogueira, Felipe Louzada e Nathalia Ribas, “Filhas de Eva” contribui para a dramaturgia no sentido de reafirmar as lutas legítimas de mulheres de gerações distintas

Na trama, que já em seu introito ostentou traições e chantagem, as elegantes direção artística de Leonardo Nogueira e direção de Felipe Louzada e Nathalia Ribas apostaram em takes em que espelhos se tornam “personagens” e posicionamentos de câmera incomuns, com a captura das cenas através de frestas. Sobressaíram-se a fotografia de André Horta, que explorou bastante as luzes naturais, as estudadas direção de arte de Daniel Flaksman, cenografia de Keller Veiga e produção de arte de Carolina Pierazzo, os figurinos sofisticados de Marília Carneiro, e a bela produção musical de Nani Palmeira e Rafael Langoni, com regravações de “You Are My Sunshine” e “Can’t Help Falling in Love”, além de “Fever”. Na nostálgica e lírica abertura, que reproduz vários momentos do casal Stella e Ademar em filmagens e fotos, estão os atores Marcella Rica e Yuri Ribeiro, que defendem os personagens mais jovens. “Filhas de Eva” colabora com a dramaturgia no sentido de colocar em posições destacadas as lutas legítimas de mulheres de gerações distintas que visam a mudar suas vidas, independente das consequências, estimuladas pelo valor da liberdade. Afinal, são todas filhas de Eva.

Assista ao trailer de “Filhas de Eva”:


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