“Tufão descobre apenas um dos ‘carrinhos’ que Carminha lhe deu”

Foto: Divulgação/TV Globo

Sempre achei Tufão (Murilo Benício em uma de suas melhores atuações na carreira) um cara triste. Quer dizer, não nos seus tempos de glória como jogador de futebol, e quando mantinha um romance sério e verdadeiro com Monalisa (Heloísa Périssé). Até que o ex-craque da novela das 21h, “Avenida Brasil”, de João Emanuel Carneiro, deparou-se com uma Carminha (Adriana Esteves) da vida. Uma mulher, como todos já sabem, cheia de ódio e revolta dentro de si, inescrupulosa, movida a ambição, interesses espúrios, e hipócrita. Esta ignóbil mulher, aproveitando-se de uma fatalidade, usou a sua suposta condição fragilizada para seduzir Tufão, aquele que havia atropelado seu marido, e que estava tomado por enorme culpa. Esta seria então a oportunidade para se casar com um homem rico, mesmo que mantivesse um amante de longa data, Max (Marcello Novaes). Cria assim série de ardis para que a união do ex-jogador com a dona dos salões de beleza não se consumasse. Tufão chega a largar a sua festa de noivado, e é vítima de flagrantes armados, o que culmina no rompimento definitivo do casal. O filho de Muricy (Eliane Giardini) casou-se com a golpista, e Monalisa foi para a Paraíba. Entretanto, apesar de sempre cultivar um bom humor, de amar a família (inclusive os filhos adotados), Tufão passava-me uma tristeza. Aquela Carminha chorosa transformou-se numa pessoa tirânica, tendo autoridade até com relação aos seus parentes. O fato é que Tufão não ama, e nunca amou Carminha, a despeito do esforço que empenhou em acreditar nisso. Passou a se interessar até por Nina (Débora Falabella), justamente porque enxergava nela as qualidades que não havia na mulher. A realidade é que o grande amor da sua vida é Monalisa, chegando a procurá-la para alegar que sente falta das conversas que ambos tinham. Monalisa, por um bom espaço de tempo, fechou-se para o matrimônio, fazendo apologia da independência feminina. O romance com Silas (Ailton Graça) tinha mais a ver com carinho e desejos. Indo para uma outra parte da trama, Jorginho (Cauã Reymond) na busca incessante para descobrir quem era a mãe verdadeira, e descobrindo que tratava-se de Carminha, depois de um escândalo no baile do Divino, na sala de troféus revela tudo o que viera a saber. O pai não acredita nele. Leleco (Marcos Caruso) o alerta sobre a possibilidade de que o rapaz possa estar falando a verdade. Tufão decide tirar esta história a limpo, e procura Lucinda (Vera Holtz), que a confirma. Ele, desolado, vai à casa do filho, e lhe pede desculpas, afirmando que nada mudaria entre eles. O casamento de Silas e Monalisa acontece, e o antigo amor desta aparece na igreja, o que a deixa desconcertada, evidenciando o sentimento que ainda nutre por ele. Este dirige-se à mansão para encontrar-se com Carminha, e desabafa tudo o que sabe. Mal desconfia que este foi apenas um “carrinho” que levou da mulher. Ficou “contundido”. Outros “carrinhos” virão. Só que Tufão já terá treinado bastante para isso.


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