Juliana, formosa moça fruto que é do Brasil mestiço, Brasil de muitas peles, muitas cores. Um Brasil que nos faz orgulhosos, cônscios que somos de que não temos só “duas caras”. Temos duas, três, quatro… Quantas quisermos. A foto do nosso país é colorida. Que bom, e que assim continue. Esperamos que haja um dia não da Consciência Negra, mas da Consciência, pois o primeiro só existe pela inconsciência de alguns. Juliana se mostrou para nós em “novela da vida real”. Porém, as novelas da vida fictícia a desejaram. Não nos perguntaram se a queríamos. Calamos, logo consentimos. Fez papel em trama cujo nome tinha chocolate e pimenta. Justamente chocolate e pimenta. O chocolate do cacau da Bahia, a pimenta do acarajé da Bahia. A Bahia, egrégia terra dos bonitos de cor. Cor bonita da Juliana, da Quitéria e da Lica. O quanto devemos aos filhos da nação que por Deus inspirado os fez belos, assim como os brancos e todos os outros? Que seria de música nossa, que seria de nossas letras? Não imagino Brasil sem Juliana.