Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

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Foto: Divulgação/TV Globo

Existe novela perfeita ou não existe? Senão perfeita, a que mais se aproxime da perfeição? Em qualquer dos casos, “Vale Tudo” aí se insere. No primeiro capítulo, presenciamos a festa de aniversário de Maria de Fátima (Glória Pires), em que ela contrariada sopra as velinhas do bolo que lhe fora preparado. Na sua visão, uma festa de aniversário patética. Na sua visão. A mãe dela, Raquel (Regina Duarte), ingenuamente, está feliz com a efeméride. Fátima vai até a frente da simples casa, e apoia-se naquilo que a cinge. Raquel dirige-se ao encontro da personagem de Glória, e a moça plena em frustração de modo próximo fala a quem a criara que “aquela vida não era para ela”. Assim, Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères iniciaram-nos para o real testemunho de uma das mais importantes obras da teledramaturgia brasileira. O esmero da produção foi desde a escalação do primoroso elenco passando pela cuidadosa trilha sonora. Houve “characters” e cenas inesquecíveis, como a de Heleninha Roitman (Renata Sorrah) dançando rumba ou similar em boate. Quem poderia se esquecer da emblemática definição dada por Helena ao gênero musical ao qual se referia? “Um mambo bem caliente!” Após, cai a mulher, e esta suplica ao amigo (Dennis Carvalho): “Me ajuda.”. Helena tornou-se então a “melhor” bêbada de todos os tempos na história da televisão. E, para completar, as dúvidas para mim se dissiparam: “Vale Tudo” foi perfeita sim.

Categorias: TV

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