Estava sentindo falta de Cauã Reymond em “Passione”. Se assim senti, deduz-se que estava gostando da composição do ator em papel tão difícil e delicado, e que sucede ao ineditismo de Malhação ID em tratar do tema usando como personagem/instrumento João, interpretado por Carlos José Faria (filho mais novo de Reginaldo Faria), na teledramaturgia brasileira. Lamentei o decorrido com Reymond. Não será tão fácil para ele retomar Danilo passado pouco mais de um mês. Perde-se de forma diminuta a embocadura da construção que realizara. Nada grave, e que não leve parco tempo para que haja readaptação. O que se espera agora é o caminho que será dado ao filho de Stela (Maitê Proença). Em que estágio estará? Como reagirá ao crime contra o seu pai (Werner Schünemann), a despeito do que revistas especializadas andam divulgando? Até que ponto se dará a repercussão da funesta notícia no já combalido estado do ex-ciclista? Tarefa árdua coube, vale dizer, a Silvio de Abreu, que como todo autor, teve de estar preparado para caso imprevisto.