Ainda sob o pujante impacto de uma “sublevação” deflagrada por mim mesmo contra próprio relógio biológico, deparo-me com Larissa Maciel, mulher bela com olhos da cor do… Não, não cairei na armadilha da rima rasa. Aqueles possuem matiz inclassificável. Por momento fugidio, a despeito da gaúcha bem representar a Felícia de “Passione”, ouço quase como murmúrios aos pés de ouvidos meus cantiga francesa dos enamorados: “Ne me quitte pas / Il faut oublier / Tout peut s’ oublier / Qui s’enfuit déjà…”. Ao citar a doída música imortalizada na voz de Maysa, não quero com isso dizer que Larissa é atriz de um papel só. Muito pelo contrário. Na novela de Silvio de Abreu, “Passione”, tem nos mostrado o quanto é talentosa, pois migrara de um extremo a outro. A exuberância e temperamento forte da grande cantora deram lugares às simplicidade e delicadeza da atual personagem. Este motivo não se configurara para ela como intransponível desafio. Silvio quis que houvesse “desabrochamento”. Flores desabrocham fácil.