Eu sempre “nadei contra a maré” quando o assunto era Gabriela Duarte. Desde quando estreara em novelas, no caso “Top Model”, como a Olívia, com suas indefectíveis covinhas e franja, que a admiro. Não sei se pelo jeito tão doce, assim como o da mãe, Regina, por quem nutro grande admiração. Na época de “Por Amor”, em que ocorreu ousadia de Manoel Carlos ao colocar na respectiva história mãe e filha interpretadas por atrizes com a mesma condição em vida real, não participei potencialmente da campanha para mim injusta contra Gabriela. Gostei da presença da jovem artista no folhetim em que o cerne era a perda em nome do amor. Daí, o apropriado título, “Por Amor”. Helena (Regina Duarte) que abre mão do próprio filho para entregá-lo à descendente como se seu fosse. Gabriela Duarte recebeu a pecha que já sabemos. E reitero: injusta. Após, vieram papéis que fugiam ao que habituada estava. Como em “A Vida Como Ela É” e “Esperança”, como Justine. Chiquinha Gonzaga por exemplo lhe fora essencial na carreira. E como Jéssica da obra de Silvio de Abreu tem atuação irretorquível.