Júlio (Marcelo Valle) recebe telefonema de Marina (Paola Oliveira), que a pedido da avó (Nathália Thimberg), decide oferecer-lhe emprego administrativo no escritório que está montando. Ele não preocupa-se nem um pouco em disfarçar que está precisando de modo desesperado da oportunidade. Desliga. Regozija-se junto a Eunice (Deborah Evelyn). Ambos creem que a causa fora o colar de pérolas supostamente de Luciana (Fernanda Machado) que a filha de Zuleica (Bete Mendes) dera a “designer” a fim de comovê-la. Como podem pensar que Marina seria tão tola? Pois é, pensaram. O rapaz não perde tempo, e vai para o Rio de Janeiro discutir sobre os termos do contrato a ser firmado. Ao sair do táxi, deslumbra-se com a Cidade Maravilhosa (depois veio a comunicar a mulher que “parece outro mundo). Por favor, não me interpretem mal. Rio, Florianópolis, o Brasil é maravilhoso. Só pretendo demonstrar o comportamento do personagem. Ao chegar à ante-sala do andar principal do Grupo Drumond, é abordado por Oscar (Luigi Baricelli), que conversa com bastante simpatia. Aparece Clarice (Ana Beatriz Nogueira), que também lhe é cordata. É então recebido por Marina, que lhe faz algumas perguntas embaraçosas, como o que de fato o motivou a sair da empresa de Raul (Antônio Fagundes). Júlio mente, é claro. E mente mal. A bela moça que “não nasceu ontem” finge que acredita. Entrega-lhe o contrato, e sugere que o leia com calma. E Júlio lá está com calma! Júlio quer é pegar esse emprego de qualquer jeito, e assina sem ler. Pronto, agora o recém-contratado está aliviado. Telefona para a esposa, e conta-lhe coisas como: fora tratato por Oscar (vice-presidente do Grupo Drumond) como se fosse pessoa igual a ele(!); Clarice, que “parece aquelas mulheres de revista” lhe fora gentil (não era para ser?)… No final das contas, fico feliz por Júlio, porém algo me diz que esqueceu seu amor próprio em Floripa, ou então foi extraviado no aeroporto.