Léo (Gabriel Braga Nunes) ontem, em “Insensato Coração”, deu-nos “aula magna” de como ser cruel ao mostrar o seu duplo (ou seria melhor a sua verdade?) a Norma (Glória Pires). Há muito não se via em novela uma mulher ser tão ofendida e humilhada por um homem. Dissera-lhe para se olhar no espelho. Se de fato acreditava que ele poderia se apaixonar por ela. Enfim, que era idiota. Norma custava a crer nas barbaridades que ouvia da boca que falara que a amava. A enfermeira vivia em microcosmo particular sem grandes atribulações na vida. Quando saíra deste microcosmo, deparou-se com o real. O real abominável que se materializa em pessoas como Léo. A mulher agora está em “maus lençóis”. Todas as evidências referentes ao furto dos dólares confluem para que se deduza que Norma fora a autora do delito. Impressões digitais na caixa onde ficava o dinheiro, uma cédula no bolso do seu “peignoir”, a falta de informações relevantes acerca de quem ela acusa ser o responsável pelo crime (o sobrenome, por exemplo)… Como se não bastasse, ainda há um advogado que moverá “mundos e fundos” para incriminá-la. Configurou-se fragrante delito. Norma é presa. Está bastante assustada. Mas há “luz no fim do túnel”: tanto o delegado quanto o inspetor responsáveis pelo caso perceberam no rosto coberto de pavor da acusada sinais de inocência. A porta de ferro é aberta. É recebida por Florinda (Tamara Taxman) que debocha quando escuta da nova detenta de que não é culpada. Será difícil provar. Não impossível. Por enquanto, infelizmente, Norma Pimentel está FICHADA.