A minha homenagem à Cidade do Rio de Janeiro:
Estácio fundou
Sebastião abençoou
São Sebastião
Flechado foi
Assim como o Rio
Tem problema, não
O santo é adorado
A cidade também
Confundiram a baía com rio
No mês de janeiro
Podia ser em fevereiro
Fevereiro que é a “cara” do Rio
Não nos importa que seja baía ou rio
O que vale é que a água banha o pão
O Pão de Açúcar
O sal molhando o doce
Temos o verde na pedra
A pedra não reclama
Tampouco o verde
Há lugar “pra” todo mundo
Temos a “Princesinha do Mar”
Areias, areias, areias…
O Cristo a nos olhar
Parece sério
Só parece
Ele nos observa
Toma conta de nós
Ninguém nunca o viu zangado
Ele está sorrindo
Podem reparar
E o carioca?
Dizem tanto do carioca…
Mas todos amam os cariocas
O carioca da praia
O de terno da Rio Branco
E até o que à toa fica
Quem neste vasto mundo de Drummond
Não se deixaria resistir pelo charme do fraseado
Do gingado deste ser chamado…
Como é mesmo o nome?
CARIOCA!
Paulo Ruch