Blog do Paulo Ruch

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Foto: Divulgação/TV Globo

Autoconfiança é bom? Sim, creio que sim. E excesso de autoconfiança? Não. Por quê? Pois quando há o excesso da mesma, ocorre inevitável embaçamento da visão das limitações de um indivíduo, num sentido geral. É o que observamos com o personagem Léo (diga-se de passagem muito bem construído por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, em “Insensato Coração”, e interpretado com convicção por Gabriel Braga Nunes em apropriado retorno às novelas da Rede Globo). O excesso já nos foi mostrado em vários capítulos. Léo acredita movido à tenacidade que os negócios dos quais participará darão certo invariavelmente. E nós, telespectadores, vemos o contrário. Exemplo recente decorrera quando seu pai Raul (Antonio Fagundes) lhe dera mais um crédito de confiança, convidando-o para ser seu único sócio em projeto de soerguimento da sociedade de marketing da família. Léo aceita. Tudo indicava ter se estabelecido. Mas, Léo é aquele tipo de pessoa que não gosta que as coisas estejam estabelecidas. Ele quer mais do que isso. A ganância desmedida o faz meter os pés pelas mãos. Além daquela, a citada autoconfiança, que o fez superfaturar os valores de proposta já quase ganha oferecida à cliente de peso. As características do filho de Wanda (Natália do Vale) lhe provocam até embotamento da inteligência. Resultado: face a tanta decepção, Raul decide recomeçar a vida no Chile, abandonando tudo e todos. E Léo vai para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades. As negativas que recebe nas entrevistas de emprego chegam a ser humilhantes. Outro dia, não soube responder sobre termo técnico de mídia (índice de afinidade). O excesso de confiança fez com que tentasse enganar o entrevistador. Em vão, lógico. Leonardo julga que a humanidade é tola. Em ocasião diversa, o intuito era obter posição como subgerente de hotel cinco estrelas (por que não hotel mais simples?). Na apresentação, vangloria-se de que ocupará o cargo, que é fluente em Inglês, e que possui boa aparência. É humilhado. E a maneira como se dá causa incômodo. É aí que entra Carmem (Nívea Maria), mulher solitária que encontrou modo alternativo de espantar a solidão. Em determinada situação em bar, com os olhos bastante atentos para os rapazes de Copacabana, depara-se com Léo, “o homem errado de olhos azuis”. Batem papo. Ela o confunde com aqueles que vivem da noite. Léo desfaz o mal-entendido. Dias se sucedem. E Copacabana, “o bairro que nunca dorme”, entra em cena de novo. Desiludido, vagando pelo famoso calçadão, Léo resolve se sentar na mesa do quiosque de Sueli (Louise Cardoso), e ouve daquela simpática senhora que conheceu no mencionado bar que acabara de receber alta indenização. Isto lhes soa familiar? Carmem é abordada, e Léo joga todo o charme que tem. Diz o nome: Frederico (Fred). Armando ficou no passado. Não para Norma (Glória Pires). Para Norma Pimentel, Armando são presente e futuro. O jovem está pronto para “dar o bote”. Carmem é a “bola da vez”. Pobre Carmem. Também, não foi por falta de aviso da amiga Sueli.

Categorias: TV

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