Blog do Paulo Ruch

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Foto: Carol Soares/SBT

Giba, o moço de olhos verdes. O moço paranaense de 1,93m que na primeira infância superou drama. Isto sem a mãe saber. Vocação para campeão. Aliás, diz ter vício em vencer. Nada mal pensar assim para um de nossos melhores atletas. Afirmou a Marília Gabriela, em seu programa, “De Frente com Gabi”, no SBT, que tentou a maioria dos esportes coletivos. Porém, sem sucesso. Inclui-se aí a natação. Sobrou-lhe o vôlei. Parece piada. Não, não é. Na verdade, o vôlei estava só o esperando, brincando com ele, até que fosse descoberto. Ao ser perguntado por Marília se a medalha de prata lhe vale alguma coisa, citara frase de jogador com quem dividira as quadras: “Eu trocaria todas as minhas medalhas por uma medalha de bronze olímpica”. Sábias palavras. Para Giba, torna-se impossível descrever a emoção de se sentir o espírito olímpico. Demonstrou não possuir arrependimento de ter que se submeter a sacrifícios em nome do desporto. Relata que apesar de não haver comparação viável no que tange ao recebimento de salários entre jogadores de futebol e voleibol, estes ganham bem no Brasil, principalmente em cima de uma boa imagem construída. Sobre suas experiências no exterior, não viu quaisquer problemas em residir na Itália, em virtude talvez da ascendência originária deste país. Informou-nos que a Rússia, em específico Moscou, surpreendeu-o pela cultura, gastronomia, e que, por incrível que possa parecer, a melhor fase é o inverno. Chegou a jogar na Sibéria, sob temperaturas baixíssimas. Contudo, como a Rússia domina o mercado de gás, não havia empecilhos quanto ao aquecimento necessário. No que diz respeito a morar fora, Giba afirmou que já considerara isto várias vezes. As causas seriam as falhas de serviços essenciais do Estado. O assunto “aposentadoria” é tocado. O rapaz confessou já estar se preparando psicologicamente para este fato. No presente momento, desenvolve projetos de inclusão social de crianças carentes (tendo a modalidade esportiva na qual atua como mola propulsora). Falou ainda que não se julga alguém com ego tão grande, e reitera acerca da preparação que faz consigo mesmo sobre o dia que não for mais o “Giba”. No mais que pude perceber, o moço de olhos verdes sobre os quais a bola voa é tranquilo, e voltado para a família, acima de tudo. E que nas “horas vagas”, “diverte-se” com algo chamado bola, ora fazendo-a riscar o céu, ora livrando-a de cair no chão, ora entregando-a a um amigo, com um único objetivo: vencer.

Categorias: TV

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