Blog do Paulo Ruch

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Foto: Barroso Pires Produções Artísticas

Quando vi pela primeira vez quem era o menino escalado para fazer o filho de Luiz Fernando Guimarães e Maria Clara Gueiros, no seriado do próprio Luiz Fernando, Alexandre Machado e Fernanda Young, “Minha Nada Mole Vida”, não tive dúvidas: escolheram o ator certo. Soube que a seleção não fora fácil, afinal o papel seria precípuo na trama. E Hélio, seu personagem, serviria de “ponte” para várias piadas pertinentes envolvendo as peripécias dos intérpretes citados. Inclusive, a escalação de David tivera a aprovação irrestrita de Luiz Fernando. Não poderia ser diferente, pois este possui “tempo de comédia” que já nos é conhecido, e obrigatório seria que David acompanhasse este “tempo”. Aliás, o de Maria Clara, também. Comédia, ou “tempo de comédia”, como pudemos conferir não é problema para David. O seriado foi ótimo, e rendeu divertidos momentos. Agora, a carreira do jovem friburguense começou antes disso. Por influências da mãe e irmã, conheceu o teatro. E ficara cônscio de que estava na profissão que lhe aprazia. Não demorou muito para estrear na televisão, no especial “O Pequeno Alquimista” (2004/2005), baseado em livros de Márcio Trigo. Até que surgiu a oportunidade de fazer uma novela, no caso, o sucesso das 18h da Rede Globo, “Alma Gêmea”, de Walcyr Carrasco. Atuara como Terê. E anterior ao Hélio, ainda contracenara com Reginaldo Faria no especial de Natal, “Papai Noel Existe”. Após “Minha Nada Mole Vida”, vieram os folhetins “Beleza Pura”, e “Caras & Bocas” (reedita a parceria com Walcyr Carrasco, dessa vez, dando vida a Espeto; segundo ele esta obra lhe satisfez bastante). Chegamos ao Lipe de “Ti-ti-ti” (ganhara o Prêmio Arte Qualidade Brasil 2010). Lipe era introspectivo, com discurso afiado sempre pronto para cada instante, além de apreciar música erudita. David Lucas disse já gostar desse gênero musical, porém para melhor compor um dos filhos de Jacques Leclair (Alexandre Borges), passou a escutar mais, inclusive Chopin. E a ler obras clássicas. Quanto ao drama e à comédia, o artista não nega a predileção pelo humor. Terminado o “remake” de Maria Adelaide Amaral, contudo, Lipe, que bom, apenas deu continuidade à bem-vinda trajetória deste rapaz no campo artístico. Tanto é que fora escalado para mais um papel de conotações cômicas, que mostra muito bem a realidade dos jovens diante da avassaladora tecnologia que se apresenta a eles. E um progresso tecnológico que se aproxima dos seus anseios afetivos próprios da idade. Tudo escrito de forma bem-humorada por Aguinaldo Silva, para a produção das 21h da Rede Globo, “Fina Estampa”, na qual David, que faz excelente parceria com Vitor Lucas (Leonardo), interpreta René Junior.

Categorias: TV

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