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Blog do Paulo Ruch

  • ” Ricardo Pereira em ‘Insensato Coração’ “

    abril 12th, 2012

    Foto: Jorge Rodrigues Jorge

    Outro dia, estava recordando-me do quanto “Paraíso Tropical”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, fora boa novela. Ação, reviravoltas, ótimos vilões… Enfim, elementos os quais Gilberto domina com autoridade de maestro há considerável tempo. Então, expectativas quanto a “Insensato Coração” são justificáveis. Cobranças fazem-se atuantes. Preço a pagar-se quando se é hábil autor. João Emanuel Carneiro serve-nos de exemplo comprobatório. Após enorme sucesso obtido pela criação de “A Favorita”, teria que buscar em novo trabalho o mesmo êxito logrado. E contando com colaboração valiosa de Marcos Bernstein conseguiu amealhar elogios ao escrever o seriado “A Cura”. No que concerne a Ricardo Pereira, grande chance dada ao ator português, já que além de estrear em produção das 21h, participará de trama da qual vários intérpretes gostariam de integrar, haja vista que uma das qualidades incontestes de Braga é engendrar personagens ricos nos perfis, o que gera forte estímulo junto ao elenco escalado. Ricardo ganhou papel que remete à vilania, e provável que não permaneça até o final da trama. Entretanto, para aqueles que apreciam sua presença na televisão, segundo o próprio, reservado está para o próximo folhetim de Miguel Falabella no horário das 19h.

  • “O ‘Novo’ para Mayana Moura”

    abril 11th, 2012

    Foto: Aurea Calcavecchia/msn moda Lilian Pacce

    Mayana Moura está vivendo o “novo”. E o “novo” assusta. Se assusta… O habitual nos é confortável, tranquilizador, porquanto não nos oferece risco algum. Mas aí, como crescer? Afugentar-nos no pacífico é manter indesejável estagnação que nos impede de criar. Por isto, acredito que Mayana aceitou a proposta de fazer a novela “Passione” pois esta lhe exigiria uma série de confrontos pessoais. Integrar elenco de folhetim das 21h, ter papel importante, ser filha de Fernanda Montenegro, ser par romântico de Reynaldo Gianecchini, disputar com Carolina Dieckmann pelo amor do personagem de Rodrigo Lombardi… São diversos elementos inéditos para bonita moça que até então era modelo e possuía banda de música. Passado susto inicial, Moura, creio, aos poucos, acostumou-se ao mundo frenético da fama. Seria fácil enfrentá-la sem abaixar a cabeça, sem se deixar atemorizar? Possivelmente, antes as pessoas iam assistir aos seus shows porque gostavam do repertório escolhido pelo grupo, e a maneira da apresentação do mesmo. Hoje de certo iriam também aqueles que desejam ver “Melina” cantando. Olha o “novo” aí mais uma vez. E ele sempre aparecerá. Sempre. Assim, devemos nos acostumar a ele.

  • “Quem é a atriz que fez a Ednéia de ‘Passione’?”

    abril 11th, 2012

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    Foto/Divulgação TV Globo

    Quando Clara (Mariana Ximenes), para mostrar que estava supostamente se regenerando, fora trabalhar na cantina italiana de S. Talarico (Luiz Serra), em “Passione”, reparei na atriz que personifica uma das garçonetes, Ednéa. Pensei: “conheço esta bonita moça de algum lugar; não sei bem de onde, mas conheço.” Cheguei a pensar em filme que assistira há bastante tempo: “Como Nascem Os Anjos”, de Murilo Salles. E não é que ela havia não só dele participado, mas ganhado prêmio no Festival de Gramado pela atuação? Interrompamos o suspense. O nome da intérprete é Priscila Assum, e a personagem era Branquinha. Ao fazer o “longa” (muito interessante, por sinal), ao lado de Silvio Guindane e André Mattos (este ator é tão bom como artista como quanto pessoa), Priscila ainda era menina, e teve que protagonizar cenas de alto teor dramático. A partir daí, integrara o “cast” de outras produções cinematográficas, como “Preto no Branco”, de Ronaldo German; “Cafuné”, de Bruno Vianna; e o curta-metragem “Domingo de Páscoa”, de Pedro Amorim. Afora, não deixou de fazer teatro. E, para concluir, confesso-lhes: gostaria de ver Priscila Assum em nova obra teledramatúrgica, pois evidente que é bela, talentosa, e aposto, com vontade sobeja de trabalhar.

  • ” Cena Antológica de ‘Guerra dos Sexos’ “

    abril 11th, 2012

    Fernanda Montenegro e Paulo Autran em cena da novela “Guerra dos Sexos”, de Silvio de Abreu.

    A foto é da divulgação da emissora publicada pela revista Contigo!.

    Como não se lembrar da mais antológica cena pastelão da teledramaturgia brasileira? Sim, estou a falar da que houve entre Cumbuca e Bimbo (Fernanda Montenegro e Paulo Autran, respectivamente), em “Guerra dos Sexos”, de Silvio de Abreu. Tudo começou quando ambos estavam a tratar de negócios no café da manhã. De repente, ao ser contrariada, Charlô/Cumbuca lança café na face de Otávio/Bimbo. Pronto. Estava deflagrada a batalha sem trégua de leites, geleias e cremes jogados de lado a lado. O todo foi bem dirigido, e claro, interpretado. Caso contrário, poderia haver a descambação para um “nonsense” apenas. Fernanda e Paulo atuaram de modo tão despudorado na melhor das acepções que a aparência dos dois ao final era inacreditavelmente lambuzada. Estava gravado o tão famoso “breakfast” da história ficcional da nossa TV. O momento em si fora “testemunhado” pelo tio deles, Enrico, que ficava emoldurado em um quadro, e que várias vezes expressava-se facialmente. No epílogo, Marilu Bueno.

  • “Juliana Martins”

    abril 11th, 2012

    Juliana Martins e Alexandre Borges em foto de divulgação do espetáculo “Eu Te Amo”.

    Fui apresentado a Juliana Martins em 1992. Isto mesmo, 1992. À época, protagonizava texto teatral infantil de autoria de Heloísa Périssé (Heloísa não era ainda conhecida do grande público), chamado “Uma Viagem Encantada”. Juliana despertou-me a atenção por três motivos: suas beleza, dedicação profissional, e educação para os que com ela laboravam. Tínhamos bom relacionamento, e curioso é que havia assistido-lhe anteriormente interpretando papéis na divertida “A Gata Comeu”, de Ivani Ribeiro, na boa minissérie “Riacho Doce”, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn, baseada no romance homônimo de José Lins do Rego, e em “Vamp”, de Antonio Calmon. Perdemos contato por contingências da vida. Só vim a reencontrá-la quando de sua participação no espetáculo “8 Mulheres”, de Robert Thomas, no qual também estavam Miriam Pires, Ruth de Souza e Bia Montez. E a conferi, claro, em “Malhação”, na primeira fase desta, na qual era uma das atrizes principais, e depois, no elenco de “Belíssima”, de Silvio de Abreu. Informações que me vinham pelos jornais davam-me conta que Juliana dedicava-se às crianças por meio de encenações ao lado de Heitor Martinez. Estrelou junto a Alexandre Borges peça adaptada do filme de Arnaldo Jabor, “Eu Te Amo”, que tinha como diretores os cineastas Lírio Ferreira (“Baile Perfumado”) e Rosane Svartman (“Como Ser Solteiro”). Seria interessante rever Juliana na televisão.

  • “Max Fercondini”

    abril 11th, 2012

    Foto: Amanda Richter para a Revista Mensch

    Max Fercondini é, para mim, um dos atores mais competentes de sua geração. Minha simpatia por ele se consolidou de forma gradual. A primeira vez que o vi atuando foi em “Laços de Família”, de Manoel Carlos, em que era adolescente apaixonado pela personagem de Deborah Secco. Antes, havia estreado no folhetim “Esplendor”, de Ana Maria Moretzsohn. Após, participou de algumas outras novelas, inclusive “Malhação”, e a minissérie “Um Só Coração”, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. Entretanto, “Páginas da Vida”, de Manoel Carlos novamente, incumbira-se de permitir a Max que lograsse com que me rendesse ao talento que lhe é próprio. O bom filho que tinha como mãe mulher amargurada e cruel no que dizia, brilhantemente composta por Lilia Cabral. Cenas carinhosas de Fercondini (Sérgio) junto ao sobrinho interpretado por Gabriel Kaufmann eram bonitas de se olhar. Bem, este personagem bastou-me para valorizá-lo. Voltei a assistir-lhe em “Viver a Vida” (terceiro folhetim com Maneco), como Dr. Ricardo. O sucesso deste em Portugal garantiu ao rapaz oportunidade de refazê-lo em produção local, supervisionada por Aguinaldo Silva.

  • “Mateus Solano”

    abril 10th, 2012

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    Foto: Mastrangelo Reino/Folhapress

    Parece que a trajetória artística de Mateus Solano é desenhada por etapas de caráter eliminatório e classificatório. Sua primeira atuação na TV com destaque dera-se na minissérie “Maysa – Quando Fala o Coração”, cuja autoria coube a Manoel Carlos, interpretando Ronaldo Bôscoli. Passou no teste. Foi imediatamente alçado ao posto de protagonista da novela das 21h do mesmo Manoel Carlos, “Viver a Vida”, sendo-lhe atribuída arriscada tarefa de personificar gêmeos. A performance como Jorge e Miguel fora tão bem-sucedida e crível que houve torcida sobre quem era o mais correto, o mais justo, o mais sedutor, o que merecia ganhar o amor da personagem de Alinne Moraes… Passou de novo no teste. Mateus agora está classificado para próxima etapa. Um novo autor, um novo horário. Estou falando de “Morde & Assopra”, folhetim de Walcyr Carrasco em que será Ícaro. A expectativa tanto do público quanto da crítica é grande, não importando que Solano já tenha provado-nos as capacidade e talento cênico natos. Contudo, acredito que no decorrer do tempo, supostas cobranças em torno do ator poderão abrandar-se, o que considero benéfico para o prosseguimento no ofício. Assim, na ausência da pressão, o rapaz “tocará” a carreira com muito mais tranquilidade.

  • “Big Brother Brasil”

    abril 10th, 2012

    Foto: Divulgação/TV Globo

    Quem arriscaria palpite acerca da longevidade do programa “Big Brother Brasil”? Seriam as mudanças nele decorridas a cada ano? O “BBB” é um “reality”, e como todo “reality” demanda renovações. Caso contrário, simples intrigas e rixas que inevitavelmente acontecem entre os participantes talvez não fossem suficientes para darem solidez desejada à produção estival. E o diretor Boninho sabe disso. Edição após edição, percebemos elementos novos. Seja na seleção de concorrentes mais diversos entre si, seja nas provas (algumas delas geraram polêmica e debates acalorados), seja até mesmo no valor do prêmio, que já fora modificado. Citemos então exemplos de novidades inseridas na atração: a ideia de se criar um “puxadinho”, o fato de atriz (Deborah Secco) passar poucos dias com os “brothers” da “nave” (como refere-se à casa Pedro Bial), seja no cenário do qual se faz a condução do “jogo”, seja na interatividade (podemos mencionar o fato de telespectador ganhar carro ao vivo se acertasse determinada pergunta). E desta forma, o “Big Brother Brasil” mantém-se na grade da emissora que o exibe sem prazo de saída.

  • “Vinícius de Oliveira”

    abril 10th, 2012

    Vinícius de Oliveira em “Nosso Querido Trapalhão”, especial da Rede Globo exibido em 2010, no qual interpretara Renato Aragão.

    Tracemos duas retas paralelas. Numa delas, há Vinícius de Oliveira. Noutra, renomado cineasta, Walter Salles. Vinícius, após inspirar-se no irmão, engraxava sapatos no Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro, a fim de ter o próprio sustento e ajudar no que fosse possível a família. Walter estava envolvido na pré-produção de filme baseado em fatos reais, “Central do Brasil”. Filme este que teria no elenco dupla de vultos da arte brasileira, mas que reconhecidos foram internacionalmente: Fernanda Montenegro e Marília Pêra. Faltava peça importante no “tabuleiro” do que estava para ser filmado: a descoberta de menino que não fosse ator, e que com isso, passasse a espontaneidade necessária que tanto Walter almejava para interpretar Josué. Foi aí que o destino conspirou a favor de todos. Após ter feito numerosos testes com garotos, o diretor em uma de suas idas e vindas pelo aeroporto mencionado, encontra Vinícius. Lembram-se das retas paralelas que lhes falei no limiar do texto? Pois é. Contrariaram as Leis da Geometria. Convergiram-se. Vinícius era Josué. Josué era Vinícius. A parceria improvável dele com Fernanda comoveu corações nacionais e internacionais. Vinícius de Oliveira não mais precisava engraxar sapatos. Era hora sim dele comprar um belo par destes para frequentar os festivais de cinema mundo afora. Walter, como bom homem que é, imbuído de generosidade e gratidão, talvez, pagou os estudos do novo artista que surgia. Poderia-se pensar que ele abandonaria a carreira cênica, pelas dificuldades que nos são bastante conhecidas. Chegou a fazer novela. Porém, foi em “Linha de Passe”, do mesmo Walter e Daniela Thomas, que o intérprete demonstrou que não estava para brincadeira. Que iria lutar com o que tinha: seu talento. E lutou. Até conseguir papel que nos deixara pasmos com tanta veracidade no desempenho: ser Renato Aragão. Para finalizar, só posso dizer única coisa: Vinícius de Oliveira, o nosso querido ator.

  • ‘Nosso Querido Trapalhão’, especial da Rede Globo de 2010.

    abril 10th, 2012

    Especial Didi 50 anos.
    Foto: Divulgação/TV Globo

    O objetivo essencial do programa era esmiuçar de que forma se deu a concretização dos sonhos de jovem de Sobral, Ceará, em tornar-se um dos melhores comediantes do país. E para que isto não se apresentasse enfadonho para o telespectador foram recrutados dois importantes diretores, Jayme Monjardim e Teresa Lampreia, elenco convincente a fim de que fossem realizadas as dramatizações (destaque para Vinícius de Oliveira como Renato Aragão – texto acima), competente e carismática jornalista, Patrícia Poeta, e o objeto da atração (o próprio Renato), é claro, disposto a discorrer sobre passagens relevantes de sua vida. Viu-se assim produção bem amarrada, coesa, concisa, distante do melodrama fácil (armadilha para obras do gênero), enfim, bom apanhado do curso interessante da trajetória do artista. As dramatizações de que falara antes deram valor inestimável na facilitação do entendimento de tudo o que decorrera. Já no momento da entrevista, o que deveria ser perguntado o foi. Patrícia não deixou escapar lacunas, nada em aberto permaneceu, como no instante no qual Renato perdeu-se nos pensamentos, e Patrícia de imediato indaga-lhe acerca do que estava a pensar. No que o humorista de maneira próxima afirma que relembrava algo triste do passado. Ele informou-nos ainda fatos inusitados. Podemos citar o modo encontrado para “testar” as “gags” junto ao “público”, na verdade, a vizinhança. Explicando: da janela, podia-se vislumbrá-lo executando movimentos corporais picarescos, e ao término, como justificativa, simulava brincadeiras com algum dos filhos. Além disso, talvez, o tema que lhe seja mais delicado não fora deixado de lado por Patrícia Poeta: a dissolução do grupo “Os Trapalhões”. Concluindo: bonito especial, sem pieguice, e informativo

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