Vi Carol Castro pela primeira vez em novela de Manoel Carlos, “Mulheres Apaixonadas”. Gracinha era a sua personagem. Filha de funcionário de família rica, interpretado por quem fizera “Estúpido Cupido”, Tião D’Ávila. Creio que surpreendeu não só a mim, mas ao público em geral. Bela, sensual, com tatuagem a enfeitar o corpo. O objetivo dela na trama era seduzir Cláudio, papel que coube a Erik Marmo, que por conseguinte amava Edwiges (Carolina Dieckmann) ao som de “Velha Infância”, dos Tribalistas. Como cantei esta música que tanto nos toca… Voltemos ao folhetim de Maneco. A bonita morena usou de todos os meios para separar o casal formado por Erik e Dieckmann. Não queria estar na pele de Cláudio. Acontece algo que complica ainda mais a evolução do romance. Gracinha anuncia gravidez. Tudo isto nas mãos hábeis de Manoel serviu para apimentar o enredo. Enfim, Carolina chegou, e aos poucos conquistara merecido espaço. Em obra de Amado, é Flor. Devemos agradecer a alguém: seu pai, o artista Luca de Castro.