Não dissertarei aqui sobre a ciência de Tales de Mileto. Mas inevitável é que lance mão de equações ficticiamente matemáticas: Vera Zimmerman = Divina Magda, e Divina Magda = Vera Zimmerman. Era apenas a sua segunda novela. Porém, uma segunda novela de Cassiano Gabus Mendes. Provável que fosse tão somente a amiga de Vitória (Lizandra Souto) no enredo de “Meu Bem, Meu Mal”, e que seria de forma constante assediada por Porfírio, interpretado pelo ótimo Guilherme Karan. Acredito que por caber a este talentoso ator a função de mordomo que fugia aos padrões convencionais, que a trama envolvendo Vera tornou-se um dos pontos altos do folhetim. Claro que isto não decorreria se Zimmerman não desse a Karan o muito almejado pelos artistas cênicos: o “feedback”. Como esquecermos da bela de ascendência germânica refestelada em espreguiçadeira à beira da piscina a ouvir o antológico bordão do empregado dos Venturini: ” Divina Magda…”? Todavia, gostaria de realçar que a atriz fez outros trabalhos relevantes: “O Profeta”, e o filme “Tônica Dominante”.