Ao fitar as fotos de Cauã Reymond e Mayana Moura não logro escapar de uma questão objeto de celeuma que teve seu início num dia, está no meio, e que provavelmente não obterá o fim: a transição de modelos para a televisão. É vezeiro e não devemos ignorar. No caso de Mayana Moura e Cauã, ambos se destacaram de forma proveitosa em “Passione”, e folhetins posteriores, como é o caso também de Rodrigo Hilbert. E foi o “début” de Mayana em novelas! Há os que caem nas graças do público, e aqueles que esta condição não atingem. Alguns no veículo ficam, e outros têm passagens fugazes. O preconceito tanto por parte dos telespectadores quanto de profissionais de TV pode ser contrariado com a evolução clara dos que se firmaram como intérpretes, independente das formações primeiras, como por exemplo Alinne Moraes e Ana Paula Arósio (que resolveu se afastar do ramo). Citemos certos ex-representantes da “catwalk” que migraram para a telinha (há os que desfilam de modo esporádico): Rodrigo Hilbert (que conquista enorme e unânime sucesso de público e crítica com o programa que se destaca pelas despretensão e espontaneidade – raro de se ver – “Tempero de Família”, no qual coloca em prática e com inconteste habilidade receitas de suas avó e mãe, que está sendo exibido pela GNT), Reynaldo Gianecchini, Betty Lago, Mila Moreira, Ricardo Tozzi, Victor Pecoraro, Vitor Fasano…. Para mim se houver talento não importam suas origens.