Mayana Moura é o tipo de pessoa que tem a prerrogativa de “brincar” consigo mesma. Isto é para poucos. Usa e abusa de roupas que fogem ao senso comum. Muda a cor dos cabelos sem medo da nova identidade que passará a obter. Não se preocupa com o que os outros vão pensar. A isto damos o nome de “personalidade”. Às vezes, em “Passione”, Melina, sua personagem, aparece-nos com um figurino que contrariaria os mais conservadores, os adeptos do “clássico”. Em Mayana há postura cosmopolita. Seria fácil encontrá-la em uma rua de Nova York, Londres ou Tóquio. Ou mesmo na noite de São Paulo. Sim, porque Mayana Moura possui a “cara” da efervescente noite paulistana. Em uma situação, vislumbramos um casaco com uma série de “fechos éclair” dourados, um legging, e botas de cano longo também douradas, uma microssaia, e para rematar um chapéu (!). Ousado? Para Moura, não. Com as madeixas loiras, exibiu-nos faceta diversa de beleza que desconhecia. Após ver tudo isto, só posso concluir dizendo: Mayana Moura, rapte-me camaleoa.