Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

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Foto: Márcio Nunes/TV Globo

Havia deixado de prestigiar o programa supracitado quando ao ar fora. Podem perguntar o porquê. Imbuirei-me de coragem, e serei-lhes franco: preconceito. Tolice. Como todo preconceito é: tolo. Resolvi então conferi-lo, e para espanto meu (olha o preconceito aí de novo), gostei do que vira. Diverti-me do início ao fim. O texto de Ingrid Zavarezzi preferiu o enfoque do humor, da leveza, do puro entretenimento. E os diretores Mario Marcio Bandarra e Giuliano Chiaradia entenderam a mensagem, e a colocaram em prática. Porém, nada disso seria possível se não fosse o elenco escalado. Antes, arriscarei-me a classificar o especial. Seria ele uma “auto paródia”? Seria ele uma história de ficção baseada em determinados fatos reais? Entretanto, nada disso importa. Na verdade, qualquer tipo de classificação poderia soar pretensiosa. Contudo, garantirei-lhes o que para mim denotou o irretorquível: “Tal Filho, Tal Pai” foi diversão para todos. Já não é vitória atingir a este objetivo? Voltemos ao “cast”. Fábio Jr. (por favor, nunca se esqueçam de que Fábio participara com êxito de duas grandes obras; uma no cinema, “Bye-Bye Brasil”, de Cacá Diegues; e outra, na televisão, “Ciranda Cirandinha”, de Domingos de Oliveira, e mais autores tão importantes quanto) fez o que de fato tinha que ser feito, ou seja, ser Fábio Jr. E Fábio Jr. saíra-se muito bem “interpretando” a si mesmo. A Fiuk, coube tarefa semelhante. Alessandra Negrini teve atuação impecável como a crítica musical Bárbara Leão, conhecida por sua severidade. Uma carinhosa homenagem à célebre especialista em teatro de jornal impresso. Bárbara soltou “pérolas”, como por exemplo, referir-se a Fábio como o “pai herói”, e afirmar que deveria manter a fama de má. Já Eri Johnson estava à vontade, como é próprio do ator, personificando o empresário que “vive de jabá”, Eduardo Goldman. Concluo que no final das contas, “Tal Filho, Tal Pai” fez-me perder o “tal” do preconceito que mencionei acima. Preconceito realmente é tolice

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