Blog do Paulo Ruch

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Foto: Felipe Panfili/AgNews

É inevitável falar, mas provavelmente seria muito difícil para Cleo Pires (que protagonizará um episódio de “As Brasileiras”, fará a próxima novela de Gloria Perez, “Salve Jorge”, além de integrar o elenco do longa-metragem “O Tempo e o Vento”, de Jayme Monjardim, baseado na obra de Érico Veríssimo), que esteve no folhetim de Walther Negrão, “Araguaia”, como a vilã Estela, escapar da carreira artística, sendo filha de quem é. Começou ainda bem cedo ao fazer uma participação especial em sua própria natureza na boa minissérie de Jorge Furtado e Carlos Gerbase, “Memorial de Maria Moura”, adaptada do romance de Rachel de Queiroz, em que interpretara Maria quando criança, cabendo, como sabem, a Glória Pires, personificá-la quando adulta. Decorrido um tempo, surgiu-lhe a oportunidade de atuar em “Benjamim”, filme baseado no livro homônimo de Chico Buarque, com a direção da talentosa Monique Gardenberg. Cleo decidiu aceitar o convite. De fato, a proposta era irrecusável. E não incorrera em erro, pois o longa-metragem fora responsável pelo seu reconhecimento profissional, simbolizado pelas diversas láureas recebidas. Fora então, a partir daí, convidada para ser Zuca, no “remake” de “Cabocla”, de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, tendo a supervisão do autor da obra original, o pai de ambas Benedito Ruy Barbosa. Seria interessante assistir à filha em um papel que pertencera à própria mãe. Porém, recusou, afinal estava em seus planos não ser uma atriz de televisão. O papel coube assim a Vanessa Giácomo. Mas seria inviável para ela fugir por largo período deste segmento. Deste modo, participou de alguns folhetins que incrementaram o seu currículo. Interpretou a polêmica Lurdinha de “América”, de Gloria Perez, que tinha por predileção homens maduros, no caso, o personagem de Edson Celulari. Após, atuou em especiais. E vieram outros papéis, como a Letícia de “Cobras & Lagartos”, de João Emanuel Carneiro; a professora Margarida do “remake” de “Ciranda de Pedra”, de Alcides Nogueira, baseado no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles; Teixeira Filho escreveu a primeira versão); e a inescrupulosa Surya de “Caminho das Índias”, de Gloria Perez. Devido a este último compromisso, não pudera integrar o elenco da produção cinematográfica dirigida por Sylvester Stallone, “Os Mercenários”. Chegou a apresentar um programa voltado para o cinema, na TV paga. E ao que parece, Cleo tomou gosto pela profissão. Também, como não tomar, tendo logo ao nascer uma “coach” como Glória Pires ao lado?

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