Foto: Revista Mensch/Sérgio Santoian
O rapaz (seu último trabalho na TV foi Rafa em “Fina Estampa”, de Aguinaldo Silva) que tornou popular o bordão “Tô rosa chiclete”, dentre mais alguns, na novela de Walcyr Carrasco, “Caras & Bocas”, foi de um extremo ao outro. Na novela de Walcyr era Cássio, um homossexual divertido que trabalhava em uma galeria de arte. No folhetim de Maria Adelaide Amaral, “Ti-ti-ti”, interpretou Pedro Luis Spina, um jovem a quem poderíamos classificar de “playboy”. Alguém que só tinha olhos para si mesmo, afeito a irresponsabilidades e inconsequências. Um ator gosta é disso. Variedades. Testar os seus potencial e limites. E Marco ganhou essa chance. Bem no começo da carreira, Pigossi chegara a gravar cenas da adaptação brasileira de “Rebeldes Way” que iria ao ar pelo SBT. Porém, por decisão da emissora, a produção não fora exibida. Foi escalado então para integrar o elenco de “Um Só Coração” (2004), minissérie de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. Compusera Dráusio, um estudante revoltoso. Partira afinal para a sua estreia em telenovelas na Rede Globo: “Eterna Magia (2007), de Elizabeth Jhin. Voltaria a trabalhar com Maria Adelaide Amaral em “Queridos Amigos” (minissérie veiculada em 2008), como Bruno. Foi somente no ano de 2009, com o personagem Cássio, sobre quem comentei no início deste texto, que houve o pleno reconhecimento da crítica e do público. Por agora, encena a peça de Ariano Suassuna, “O Auto da Compadecida”, no Rio de Janeiro. E estará no “remake” de “Gabriela”, de Walcyr Carrasco.
No momento, Marco Pigossi é o piloto Rafael, um dos protagonistas da novela das 18h da Rede Globo, escrita por Rui Vilhena, “Boogie Oogie”.
Rafael carrega a culpa de ter sido salvo por Alex (Fernando Belo), que morrera antes de se casar com Sandra (Isis Valverde), por quem acaba se apaixonando, o que causa decepção na sua antiga namorada, a empresária Vitória (Bianca Bin).