Foi bom ter visto Kate Lyra de volta às novelas. E justamente em uma de Silvio de Abreu (“Passione”, exibida pela Rede Globo), com quem já trabalhara, tanto no ótimo folhetim “Jogo da Vida” (1981), na mesma emissora, como no filme “Mulher Objeto” (1981). A carreira cinematográfica também se destacou em participações nos longas-metragens de Walter Hugo Khouri. Com este cineasta, fizera, por exemplo ,”Convite ao Prazer”. Além disso, integrara o elenco de “Bossa Nova”, de Bruno Barreto, protagonizado por Antonio Fagundes e Amy Irving. Porém, de fato, sua presença se fizera mais forte em nosso imaginário como a inocente americana que possui uma visão bastante particular do “jeito de ser brasileiro”, em humorísticos como “Planeta dos Homens” e “A Praça da Alegria”. O bordão usado “Brasileiro é tão bonzinho…” se incrustou de tal maneira nas lembranças coletivas que dificilmente será desvanecido. Ademais, é admirável de se testemunhar estadunidense tão apaixonada pelo Brasil, a ponto de se radicar no país. Frisemos que Kate Lyra é ainda roteirista. Sim, Kate, “brasileiro é tão bonzinho…”, e você é uma querida.