Foto: Ricardo Nahas/ Revista Joyce Pascowitch
Em 2005, na boa novela de Silvio de Abreu, atriz muito jovem cujo nome é Paola Oliveira estreava na Rede Globo, como Giovana. Como não se deixar encantar pela sua beleza à época? Impossível. Na trama, inicialmente nutria interesse pelo mecânico Pascoal (Reynaldo Gianecchini), e após, viveu conturbado romance com o primo Mateus (Cauã Reymond). Por este papel, Paola foi indicada a prêmios de “Atriz Revelação”. Não nos restam dúvidas que ela possui “star quality”, tanto que se mantém na mesma emissora até hoje em sucessivas participações. Depois de “Belíssima”, que a revelou para o Brasil, a intérprete foi escalada para o “remake” de “O Profeta” (adaptação de Duca Rachid e Thelma Guedes para a obra original de Ivani Ribeiro, com supervisão de texto de Walcyr Carrasco) para ser Sônia. Voltaria a trabalhar com a dupla de autoras em “Cama de Gato”, em que personificara a sua primeira vilã, Verônica. Porém, antes passara por seriados e especiais, e pelo “remake” de “Ciranda de Pedra” (adaptado por Alcides Nogueira da versão de Teixeira Filho baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles). Ano passado, estivera em “As Cariocas” e “Afinal, O Que Querem As Mulheres?”. No cinema, esteve ao lado de Reynaldo Gianecchini no sensual “Entre Lençóis”, de Gustavo Nieto Roa. A beleza de ambos é explorada de forma delicada. Não há vulgaridade em momento algum. Há ainda um longa-metragem do qual gostei bastante em seu currículo: “Budapeste”, de Walter Carvalho. Rita Buzzar adaptou a história do livro de Chico Buarque. E pudemos ver Paola em “Insensato Coração” como a apaixonada e competente profissional Marina. Percebo o quanto Paola Oliveira amadureceu. Demonstrou firmeza em cena. Parece ter compreendido a personagem que lhe coube. E olha que não é nada fácil para um ator ter que entrar em um folhetim de última hora, e como protagonista… Paola Oliveira entrou, e não desapontou.