Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

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Foto: Divulgação/TV Globo

Vendo o ator Bruno Gissoni (que já se dedicou à profissão de jogador de futebol) ao lado de seu irmão, o também ator Rodrigo Simas, no programa “Estrelas” de ontem, veio-me à cabeça a ideia de escrever um texto sobre este jovem intérprete que tanto se sobressaíra em sua última novela, “Avenida Brasil”, como Iran, justamente um atleta dos gramados. Neste caso, a arte imitou a vida. O que mais me chamava a atenção em Bruno no folhetim de João Emanuel Carneiro era a sua espontaneidade em atuar, uma forma natural de interpretação bastante difícil de se atingir, ainda mais levando-se em conta que trata-se de um dos pré-requisitos para se ter êxito na TV. Iran, a princípio, era um integrante do time de futebol do Divino, bairro fictício do subúrbio, que se deslumbrava com os deleites e maravilhas da Zona Sul carioca. Como sua mãe adotiva era endinheirada, o rapaz, após morar em um amplo apartamento de frente para o mar, passou a exibir uma postura “clean”, por sinal muito engraçada, no tocante às arquitetura, decoração, gastronomia e comportamento. E tal fato o colocava em conflito direto com sua mãe, que era o oposto de tudo o que defendia. Entretanto, Iran caiu em si, e com isso o amadurecimento como indivíduo, percebendo que a verdadeira felicidade estava em suas raízes. O envolvimento com Débora, papel de Nathalia Dill, foi uma conjunção de acertos que resultou em imediata empatia do público. Face ao sucesso obtido no horário das 21h, Walther Negrão o escalou de pronto para a novela “Flor do Caribe”, que estreará neste mês. Bruno Gissoni reencontrará amigos de “Avenida Brasil” como Aílton Graça, que será Quirino, seu pai, Débora Nascimento e José Loreto. Fará o pescador Juliano, cujo mote precípuo de sua história será a paixão por uma mulher bonita e madura, a bióloga Natália (Daniela Escobar). Polêmica à vista, porquanto preconceitos existem, e sempre existirão. E como se iniciou a carreira de Bruno? Também praticante de capoeira (não poderia ter mestre melhor, pois é enteado de Beto Simas), conheceu os estúdios de uma televisão ao ter participado de “Alta Estação”, na Rede Record. E na mesma emissora, assistiu às aulas ministradas por Roberto Bomtempo. Passou a ser de fato conhecido pelos telespectadores ao integrar como protagonista o elenco de “Malhação”, na Rede Globo. Logo após, experimentou o segmento de teledramaturgia da Rede Bandeirantes, na série “Julie e os Fantasmas”. A seguir, veio o fenômeno de audiência “Avenida Brasil”, em que podemos dizer brincando que Bruno marcou um pênalti e pôs a bola no canto direito da trave, deixando o goleiro desconcertado. Além disso, o ator também é um artista dos palcos, tendo “já de cara” estreado em espetáculo baseado em obra de Jorge Amado, “Capitães de Areia”, no qual a capoeira tem o seu destaque. A próxima peça foi “Os Melhores Anos das Nossas Vidas”, com Thiago de los Reyes e Rodrigo Simas, sob a direção de Bia Oliveira. E no ano passado, mesmo já com a participação garantida na novela das 18h, o que poderia causar-lhe uma acomodação, resolveu atuar em uma versão alternativa do clássico de William Shakespeare, “Romeu e Julieta”, chamada “Romeu na Roda” (a capoeira mais uma vez presente). A peça ainda está em cartaz. O irmão Felipe Simas e Beto Simas também compõem o “cast”. Quanto a “Flor do Caribe”, só posso afirmar que Bruno Gissoni trocará as chuteiras de Iran pelos pés descalços do pescador Juliano. “O mar está pra peixe” para Bruno.

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