A atriz Sheron Menezzes atende ao pedido de uma fã, e tira uma foto ao seu lado, no Fashion Rio Verão 13/14, na Marina da Glória.
Sheron é gaúcha de Porto Alegre.
Sua estreia na televisão ocorreu em uma novela de Benedito Ruy Barbosa, levada ao ar no horário nobre, em 2002, pela Rede Globo, “Esperança” (foi o próprio diretor Luiz Fernando Carvalho quem a escolheu para o papel de Júlia; contracenou com Lúcia Veríssimo e formou um par romântico com o personagem de Jackson Antunes; ganhou prêmios pela atuação e um convite de Luiz Antonio Pilar para ser uma das protagonistas de sua pioneira experiência teatral, “Nunca pensei que ia ver esse dia”, de Rona Munro, com a supervisão de Antonio Abujamra).
Mostrou seus dotes de apresentadora no seriado “Fábulas Modernas”, uma produção da RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul.
Dividiu a cena com Malu Mader e Márcio Garcia em “Celebridade”, uma trama criada por Gilberto Braga, que serviu como um estudo teledramatúrgico sobre o culto insano às celebridades e seu mundo, inclusive o privado.
Fernando Meirelles a dirigiu em um dos episódios da série “Cidade dos Homens”.
Sheron entrou pela porta da frente no cinema, encontrando-se com “O Homem Que Copiava” Lázaro Ramos, no longa do também gaúcho Jorge Furtado (ademais, esteve no curta de Tarcísio Lara Puiati, “São João do Carneirinho”, e no filme “O Inventor de Sonhos”, de Ricardo Nauenberg).
Ruma para as 18h para ser a namorada de Floriano (Cauã Reymond), na telenovela pensada por Walther Negrão, “Como Uma Onda”.
Em “Belíssima”, formou um triângulo amoroso com Marcelo Médici e Leonardo Carvalho (ao final, optou pelo simpático açougueiro que sofria de gagueira vivido por Marcelo na história de Silvio de Abreu).
Trabalha pela primeira vez com Aguinaldo Silva, em “Duas Caras” (defendeu uma patricinha, Solange, filha de Juvenal Antena, o líder e fundador da fictícia favela Portelinha, personificado por Antonio Fagundes).
Teve que largar o jeito peculiar de uma patricinha e absorver a ingenuidade de Milena, na obra idealizada por Walcyr Carrasco, “Caras & Bocas”.
Saboreia o humor personalíssimo de Miguel Falabella em “Aquele Beijo”.
A intérprete tem a chance, com “Lado a Lado” (uma novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage, vencedora do 41º Emmy Internacional), de dar vida à sua primeira vilã, Berenice.
A atriz esteve ainda na minissérie de Gloria Perez (“Amazônia, De Galvez a Chico Mendes”), seriados (“A Diarista” e “Casos e Acasos”), além de fazer uma participação como ela mesma no remake de “Ti-Ti-Ti”, de Maria Adelaide Amaral.
Se em “Além do Horizonte” existe um lugar, existiu para Sheron Menezzes, como a personagem Keila (uma produção de Carlos Gregório e Marcos Bernstein, exibida na faixa das sete horas, na Rede Globo).
Retorna aos palcos, junto com Renato Góes, sob a direção de Ernesto Piccolo, em “Adão, Eva e Mais Uns Caras”, de Romeu Di Sessa.
No Carnaval, é obrigatório dizer que a artista brilhou na Marquês de Sapucaí, no Centro do Rio de Janeiro, ocupando o posto de Rainha de Bateria da Portela.
Sheron Menezzes, no momento, está na novela das 21h da Rede Globo, “Babilônia”, de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga (com direção de núcleo de Dennis Carvalho), já em sua etapa final, na qual vive a bem-sucedida advogada Paula, uma profissional justa e responsável, que trabalha para um dos principais nomes da advocacia do país, Teresa Petruccelli (Fernanda Montenegro).
No decorrer da trama, a personagem de Sheron, muito bem defendida pela atriz, passou por alguns conflitos: foi ofendida e sofreu preconceitos por outros integrantes do entrecho por ser negra, de origem pobre (nasceu e viveu até a fase adulta no Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro), e por ter ingressado na faculdade de Direito por intermédio do sistema de cotas raciais; por ser ambiciosa e querer melhorar o seu status social, teve o seu romance com o dono de bar Tadeu, Cesar Mello, rompido, já que o seu parceiro se contentava com a rotina simples que levava, incomodando-se de certa forma com o sucesso financeiro e projetos de mudanças pessoais de sua namorada; apaixona-se pelo surfista, skatista e programador de games Bento, Dudu Azevedo, que não almeja tampouco considera a hipótese de possuir um emprego fixo e estável, o que causa relevantes incompatibilidades entre ambos, a despeito do amor que um sente pelo outro – a ambição de Paula se tornou imensa perto da total ausência desta na personalidade do rapaz boa gente, divertido, amigo e justo como ela; aproxima-se do belo engenheiro da Souza Rangel, Pedro (Andre Bankoff, ótimo), um homem extremamente sedutor, autoconfiante e machista (quer tomar as decisões pelas mulheres), o que faz com que o namoro iniciado não vá bem, já que Pedro possui um comportamento que vai de encontro ao que acredita como mulher e cidadã; sempre apoiou e defendeu o irmão homossexual Ivan, Marcello Melo Jr., em todas as questões que envolviam os preconceito e discriminação explícitos, tanto com relação à sua cor quanto com relação à sua orientação sexual; ao que tudo indica, Paula terminará ao lado de Bento, apesar de suas evidentes diferenças.
Foto: Paulo Ruch
Agradecimento: Nica Kessler
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