Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.


A atriz Letícia Spiller, após o desfile de Victor Dzenk no Fashion Rio Outono Inverno 2014, no Píer Mauá.
Letícia é carioca.
Estudou no O Tablado, e fez parte do Grupo Pessoal do Tom.
Sua primeira experiência na TV foi ao lado da apresentadora Xuxa Meneguel em seu programa na Rede Globo, “Xou da Xuxa”.
Ingressou no Grupo Porão, no qual aprendeu uma série de técnicas de interpretação que, com certeza, colaboraram para a respeitabilidade que possui atualmente como intérprete.
Cursou a Oficina de Atores da Rede Globo.
A estreia como protagonista em novelas na trama de Carlos Lombardi, “Quatro por Quatro”, como Babalu, na mesma emissora, trouxe-lhe arrebatadora popularidade (os cabelos presos, suas roupas e acessórios, como shorts jeans, tops e tamancos conquistaram o público feminino, que passou a usá-los nas ruas).
Já com o prestígio alcançado, participou como Giovanna da primeira fase do folhetim de Benedito Ruy Barbosa “O Rei do Gado”, sob a sempre requintada direção de Luiz Fernando Carvalho.
Depois de “Zazá”, de Lauro César Muniz, personificou a difícil personagem criada por Aguinaldo Silva para a produção das 21h “Suave Veneno”, Maria Regina, numa história inspirada no clássico de William Shakespeare “Rei Lear” (Letícia adota um visual completamente diferente, passando a ostentar melenas negras com um novo corte, desta vez mais curto).
No fim da tarde, às 18h, a atriz pôde ser apreciada numa novela de época, “Esplendor”, de Ana Maria Moretzsohn.
Em seguida a “Sabor da Paixão” (como protagonista) e “Kubanacan”, teve destaque em outra obra de Aguinaldo Silva, como a ambiciosa Viviane de “Senhora do Destino”, cujo par romântico fora Eduardo Moscovis.
Trabalha novamente com o teledramaturgo Aguinaldo Silva em “Duas Caras” e conhece o modo de contar uma história de Manoel Carlos em “Viver a Vida”, como Betina, uma mulher que se vê às voltas com a infidelidade de seu marido com a própria prima, Marcello Airoldi e Camila Morgado, respectivamente.
Os atores adolescentes de “Malhação” puderam compartilhar sua presença em uma de suas temporadas, sem que antes a artista tenha contribuído para o seriado “freudiano” “Afinal, O Que Querem As Mulheres?”.
Com Gloria Perez, atuou em duas de suas produções: a minissérie “Amazônia, De Galvez a Chico Mendes” e “Salve Jorge”, novela em que defendeu Antônia, uma ex-modelo em constante conflito com o marido interpretado por Caco Ciocler, inclusive na disputa pela guarda da filha, findo o processo de divórcio.
Retorna à faixa das seis da tarde, em duas outras telenovelas: “Joia Rara”, de Duca Rachid e Thelma Guedes, como a vedete Lola Gardel, e “Boogie Oogie”, de Rui Vilhena, assumindo o papel da secretária Gilda.
Incluem-se ainda em sua rica bagagem artística especiais (como “Nada Fofa”, estrelado por ela), séries e humorísticos.
Letícia Spiller recebeu prêmios por algumas de suas atuações na televisão.
Sua trajetória no teatro é digna: “Isadora Duncan – É Dançando Que A Gente Se Aprende”, de Aguinaldo Silva; “O Falcão e o Imperador”, peça baseada no poema de Niko Kazantzakis, “Ascese, Os Salvadores de Deus”, e nas poesias do persa Rumi (adaptação, produção, direção e atuação de Letícia); “A Leve – O Próximo Nome da Terra”, de Hamilton Vaz Pereira; “Bodas de Sangue” (Amir Haddad se inspirou em Federico García Lorca); “Abelardo e Heloísa” (a correspondência entre os amantes foi a fonte para a construção do texto dramatúrgico de Clara de Góes); “Peer Gynt”, de Henrik Ibsen; “Outside – Um Musical Noir” (Pedro Kosovski, o autor, elaborou o espetáculo, uma ópera-rock, tomando por base um encarte do disco homônimo de David Bowie); e mais uma vez integra um espetáculo musical (sendo este influenciado pela tragédia grega de Sófocles, “Édipo Rei”), “EdyPop”, também de Pedro Kosovski.
Já os projetores de cinema lançaram sua bela imagem na tela grande em vários filmes, como “Lua de Cristal”, de Tizuca Yamasaki; “Sonho de Verão”, de Paulo Sérgio de Almeida; o curta “O Pulso”, de José Pedro Goulart; “Oriundi”, de Ricardo Bravo (foi colega de elenco de Anthony Quinn); “Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão (dá vida à segunda esposa do maestro e compositor), de Zelito Viana; “A Paixão de Jacobina” (atua como a própria Jacobina), de Fábio Barreto; “Xuxa em Sonho de Menina”, de Rudi Lagemann; “O Inventor de Sonhos”, de Ricardo Nauenberg; o docudrama de Marco Antônio Ferraz e Anderson Corrêa “Flordelis – Basta uma Palavra para Mudar”; “Xuxa e os Duendes 2”, de Paulo Sérgio de Almeida, Rogério Gomes e Márcio Vito; “O Gerente”, de Paulo César Saraceni; “Desenrola”, de Rosane Svartman; “O Casamento de Gorete” (a intérprete defende uma drag queen), de Paulo Vespúcio; “Tudo Que Deus Criou”, de André da Costa Pinto, e “Desejos Modernos”, de Alexandre Moretzsohn.
Hoje, Letícia Spiller estará no último capítulo da novela de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, “I Love Paraisópolis”, exibida às 19h pela Rede Globo, em que interpreta a vilã Soraya.

Foto: Paulo Ruch

Agradecimento: Alessa

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