A atriz Monique Alfradique no Fashion Rio Outono Inverno 2014, no Píer Mauá.
Monique é niteroiense.
Começou na profissão participando de peças infantis e campanhas publicitárias.
Na televisão, a primeira oportunidade surgiu com a apresentadora Xuxa Meneguel, com quem veio a trabalhar durante um período de três anos (“Xuxa Park” e “Planeta Xuxa”).
Antes disso, esteve em “Vira Lata”, de Carlos Lombardi, e prosseguiu com “Agora é Que São Elas”, de Ricardo Linhares, e “Malhação”.
No entanto, fora na novela das 19h da Rede Globo, escrita por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, “A Lua Me Disse”, que a atriz conquistou uma personagem de destaque (chegara a gravar cenas em Viena, Áustria, com Aracy Balabanian, Deborah Bloch e Maitê Proença).
No ano seguinte, em sua 13ª temporada, Monique retorna a “Malhação” para viver a vilã Priscila Bittencourt.
O horário das sete a chama de volta e a artista integra o elenco de “Beleza Pura”, de Andréa Maltarolli.
Estreou nas minisséries com “Cinquentinha”, uma obra de Aguinaldo Silva e Maria Elisa Berredo.
Daí, migrou para o final da tarde, e teve a oportunidade de conhecer o modo de escrever um folhetim de Duca Rachid e Thelma Guedes, em “Cama de Gato”.
Esteve nos seriados “Casos e Acasos” e “Na Forma da Lei”, e no especial de Renato Aragão “A Princesa e o Vagabundo”.
Algo inédito em sua carreira decorre: personifica o mesmo “character”, Bárbara Romero (“Cinquentinha”), desta vez em “Lara com Z”, dos mesmos autores da atração anterior.
Retoma a parceria com Aguinaldo Silva em “Fina Estampa”, cujo papel, Beatriz, envolve-se num conflito relativo à doação de óvulos, fertilização “in vitro” etc.
A intérprete mostrou as suas aptidões em dois reality shows e um desafio proposto por Fausto Silva (desfilar nas quatorze escolas de samba de São Paulo).
Pôde ser vista em programa português, especiais de fim de ano, seriados e humorístico.
Volta a atuar com Renato Aragão no telefilme “Didi e o Peregrino”.
Participou da série “A Segunda Vez” e da sitcom #PartiuShopping, no canal Multishow, e do programa de humor “Tá no Ar: A TV na TV”, como ela mesma.
No cinema, fez filmes com Xuxa (“Xuxa Requebra” e “Xuxa e os Duendes”), “Turbulência”, de Tiago Venâncio, além de curtas-metragens.
Foi convidada para inúmeras montagens teatrais, como “A Mentira”, de Nelson Rodrigues; “A Comédia dos Erros”, de William Shakespeare; “Escola de Mulheres”, de Molière; “A Garota do Biquíni Vermelho”, de Artur Xexéo, em que deu vida à atriz e vedete Sonia Mamede; e “Qualquer Gato Vira-Lata”, de Juca de Oliveira, com direção de Bibi Ferreira.
No momento, Monique Alfradique interpreta com bastante sucesso a estilista Tina na novela de João Emanuel Carneiro, que está em sua reta final, “A Regra do Jogo”, no horário das 21h da Rede Globo (com este papel, Monique teve a oportunidade de exibir um potencial cômico elevado desconhecido do grande público; Tina, casada com o arquiteto Rui, Bruno Mazzeo, moradora da Zona Sul do Rio de Janeiro, vê o seu confortável padrão de vida despencar com a crise econômica do país e sua consequente falta de emprego, sendo obrigada a se mudar com o seu cônjuge para a comunidade do Morro da Macaca; a ida do casal para o citado Morro serve simbolicamente para representar as desigualdades não só sociais, mas comportamentais e culturais de moradores de um mesmo município, não sendo defendido de forma alguma pelo autor o estilo de vida de nenhum dos segmentos sociais, traçando apenas um painel conflituoso; a fim de impingir um tom de comédia acentuada e peculiar, entra em cena um outro casal, típico da comunidade, formado por Oziel, Fábio Lago, e Indira, Cris Vianna; João Emanuel teve a coragem de trocar os pares de casais com o intento de realçar as distinções de postura e comportamento; promove-se a inversão de papéis de personagens; se para alguns o núcleo constituído pelo talentoso quarteto serve tão somente para provocar risos, o que se objetiva de fato é escancarar o forte abismo existente entre as classes sociais brasileiras que vivem tão próximas; Monique Alfredique, como Tina, desconstruiu sua imagem como atriz no melhor dos sentidos, ao personificar uma moça com baixa renda, vocabulário chulo, adepta de festas populares, trajando roupas sensuais e provocativas, e mudando por completo o seu visual ao qual estamos acostumados a conferir em interpretações anteriores; mesmo com tantas mudanças externas, Tina e Rui continuam os mesmos em sua essência, e descobrem que nunca deixaram de gostar um do outro).
Foto: Paulo Ruch
Agradecimento: R. Groove
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