Foto: Flavio Graff/ Divulgação do espetáculo “Cartas de Amor – Electropoprockopera musical”
Dedina Bernardelli (que encerrou há poucos dias no Rio de Janeiro a temporada da peça “Cartas de Amor – Electropoprockopera musical”, além de ser vista no longa-metragem “Ponto Final”), é uma atriz carioca reconhecidamente talentosa. A última aparição na TV fora em “Malhação”. Sua estreia na Rede Globo ocorrera na boa novela das 19h, de Lauro César Muniz, “Transas e Caretas”, em 1984, na qual havia dois irmãos completamente opostos nas personalidades, defendidos por Reginaldo Faria e José Wilker. Eva Wilma era a mãe de ambos, e Natália do Vale também integrara o elenco, cuja personagem Marília acaba sendo alvo de disputa dos mesmos irmãos. Havia até um robozinho (Alcides) que falava (isto em plenos 1984!). Bem, voltando a comentar sobre Dedina. A intérprete trabalhara bastante com amigos que lhe são queridos, como Domingos de Oliveira, Priscilla Rozembaum, Clarice Niskier, Clarisse Derziê Luz e Ricardo Kosovski. Sua carreira possui destacada visibilidade no teatro e no cinema. Nos palcos, fora uma das mulheres de “Confissões das Mulheres de 30”, com direção de Domingos de Oliveira, e nas telas, “Separações” e “Feminices” (novamente Domingos a dirigiu). Atuou com louvor no aclamado filme “Adágio Sostenuto”, de Pompeu Aguiar, que lhe rendera merecidamente o prêmio de “Melhor Intérprete” no Festival Ibero Americano, realizado em Sergipe, em 2008. Já pelo curta-metragem “Jonas”, de Allan Sieber, agraciaram-na com o Kikito de “Melhor Atriz” no Festival de Gramado, em 2003. Seja em qualquer segmento das Artes, Dedina Bernardelli sempre imprime seu indiscutível talento.