Como não gostar desta atriz chamada Fernanda Rodrigues (que teve como o mais recente papel na televisão a Jôse no “remake” de “O Astro”, e está em temporada teatral no Rio de Janeiro, ao lado de Marcius Melhem com a peça “Enfim, Nós”)? Acompanhamos sua carreira desde que era criança, ao estrear na novela de Antonio Calmon, “Vamp”, em 1991. Era filha do personagem de Reginaldo Faria, e se chamava Isa. Porém, antes, já havia trabalhado em comerciais e clipes. Após ter feito “Deus nos Acuda”, de Silvio de Abreu, Fernanda integrou o elenco de um dos folhetins que mais apreciei: o “remake” de “A Viagem”, de Ivani Ribeiro. O papel era bom: uma adolescente rebelde cujos pais foram interpretados por Jonas Bloch e Lucinha Lins (agraciaram-na com o “Prêmio Master” de atriz revelação). Já no ano de 1995, junto a um time de atores muito jovens, participa de “Malhação” (sucesso enorme à época que se mantém no ar atualmente depois de passar por inúmeras modificações temáticas). Vieram “Zazá”, “Corpo Dourado”, “Vila Madalena”, “Estrela Guia”, “Sabor da Paixão”, até personificar Julieta, uma jogadora de futebol que recebe um convite para treinar no exterior, em “A Lua Me Disse”. Esta trama das 19h de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa foi divertida e prazerosa. Voltaria a colaborar com Falabella, em “Negócio da China” e no seriado “A Vida Alheia”. Isto após “Bang Bang” e “O Profeta”. Tivera ainda significativa atuação na minissérie histórica “Aquarela do Brasil”, de Lauro César Muniz. No cinema, podemos destacar “A Partilha” e “Noite de São João”. No tocante ao teatro, compusera Pollyana, e ganhara o “Prêmio Coca-Cola de Atriz Revelação”. Há em seu currículo Nelson Rodrigues (“Beijo no Asfalto”). Esperemos o breve retorno de Fernanda ao ofício, pois é sempre bem-vinda.