Blog do Paulo Ruch

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Foto: Revista ALFA

Úrsula é o tipo de mulher de quem devemos passar longe. Com suas lindeza e voz suave pode vir a nos enganar facilmente. O ser humano tem a indesejável característica de se deixar ludibriar por pessoas como ela, que se aproveitam de seus fortes trunfos naturais para melhor destruírem suas presas. E no caso da trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a presa era desafeto antigo: Marina Drumond (Paolla Oliveira). Tudo porque a moça é bonita, rica, excelente profissional, e possui sobrenome com tradição. Sim, o que mais há no mundo são seres que se permitem consumir pela própria miséria ao não deter a inveja. E esta a motivou a se aliar a indivíduo não menos desqualificado, Aquiles (Guilherme Leme) para derribar tampouco Marina, mas André (Lázaro Ramos), objeto dos piores sentimentos do dono do escritório de design no qual trabalhara. Úrsula é contratada por Marina, que fica de olho nela. Um grande contrato é avistado: o dos cruzeiros Delamare. Após bastante esforço da prima de Bibi (Maria Clara Gueiros), que chegou até mesmo a resolver velho mal-estar de famílias, Fabiano Delamare (Gero Pestalozzi) decide pelo projeto de Marina Drumond. Aquiles não se conforma, e pressiona Úrsula, que já havia desapontado o bem-intencionado companheiro Neto (Petrônio Gontijo), a agir. Descobre que André tem “affair” com a mulher de Delamare, Vivian (Maria Carolina Ribeiro). Invade o apartamento do designer, e tira fotos comprometedoras. Entre muitos tapas e socos, tanto Úrsula quanto Aquiles são desmascarados. Todavia, foi compensador rever Lavínia Vlasak em uma novela da Rede Globo, emissora que a lançara em “O Rei do Gado”, de Benedito Ruy Barbosa, folhetim no qual fazia par com Almir Sater. Porém, antes, voltemos ao início de sua trajetória. Lavínia cedo foi morar nos Estados Unidos, alfabetizando-se em Inglês. Somente no retorno ao Brasil aprende a língua pátria. E na escola que estudava, passou a se interessar pela carreira artística. Foi modelo, e com o dinheiro ganho, financiava os cursos de interpretação. Depois da obra de Benedito, fez o “remake” de “Anjo Mau”. Em único ano apenas participara da minissérie “Chiquinha Gonzaga” e do folhetim “Força de Um Desejo” (a primeira vilã, Alice). Tivera uma aparição rápida, contudo importante em “Laços de Família”. A seguir, “Filhas da Mãe”, e papel de destaque em “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, com quem voltaria a trabalhar, em que vivia Stela, endinheirada jovem vítima de problemas alcoólicos. Outro tema delicado é tratado: Stela, sua personagem, apaixona-se pelo padre composto por Nicola Siri. É convidada para nova produção de Gilberto Braga, “Celebridade”. Para surpresa nossa, trocou de canal posteriormente, a Rede Record, e lá integrara o elenco de “Vidas Opostas” e “Prova de Amor”, a última telenovela antes do afastamento voluntário da televisão para cuidar de questões pessoais. Não podemos deixar de mencionar, entretanto, que estivera em “Mandrake”, da HBO. Decorrido certo tempo, retorna à Rede Globo, atuando em “A Vida Alheia”, “As Cariocas”, “Afinal, O Que Querem As Mulheres? e “As Brasileiras”. No cinema, dentre alguns longas-metragens, destacam-se “Gatão de Meia Idade” e “Se Eu Fosse Você”. Finalmente, chegamos a Úrsula, aquela que tem o “doce veneno”. Ela aprontou demais. Mas que foi bom rever o talento e a beleza de Lavínia Vlasak, ah, isso foi!

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