Sophie (que fora a Amália em “Fina Estampa”, de Aguinaldo Silva, e será a protagonista de um dos episódios de “As Brasileiras”) foi entrevistada no “Programa do Jô”, e ao ser convidada pelo próprio para sentar no famoso sofá, já nos ficou claro que a jovem que acabara de ser a inescrupulosa Stéfany de “Ti-ti-ti” caprichou no visual (jaqueta de couro, calça, blusa de renda, e botas de cano longo pretas). Jô Soares de imediato fez-lhe elogio: – Que moça linda! A mãe da intérprete foi mostrada, e se viu beleza nela, que é alemã de origem. Os elogios de Jô prosseguem, e Sophie, bastante simpática, solta deliciosas gargalhadas por todo o bate-papo. Ela de fato nascera em Hamburgo, Alemanha, e viera para o Brasil bem criança. O pai é brasileiro. Começa a falar sobre o filme de produção americana que será feito no Rio de Janeiro. O longa-metragem chama-se “The Blind Bastard Club”, que terá a direção de Ash Cohen-Baron, e contará com Lenny Kravitz no elenco. Segundo ela, sua participação não está totalmente confirmada, a despeito da aprovação em quatro testes, todos em Inglês. Sophie afirmou que o fato de saber Alemão facilitou na hora de decorar os textos, haja vista que quando se domina mais de uma língua o aprendizado de outra é mais fácil. O assunto agora é peculiar: a entrevistada foi cantora de casamento. Dissera que a carreira fora breve. O apresentador não perdeu a chance, indagando-lhe se nenhum noivo fugira com ela. Charlotte continuou. Informou que após alguns matrimônios nos quais tudo decorrera como o esperado, houve um, em particular, em dia frio, com o evento a céu aberto, que sua voz sumiu. Não de todo, mas sumia vez por outra. A carreira de cantora de casamento estava encerrada. Mas não no talk show. Jô Soares pediu-lhe que cantasse algo “a capella”. Decide entoar canção de Kurt Weill, que demonstrava em espetáculo de Domingos de Oliveira, “Cabaré Filosófico”. Foi agradável e bonito de se assistir. Passa então a discorrer sobre o desafio que lhe foi imposto pela produção do “Domingão do Faustão” de desfilar em todas as Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro e de São Paulo em único Carnaval. Charlotte confessou que após a maratona momesca, durante uma semana, sonhava que ainda desfilava. Cogita que poderia entrar para o “Guinness”, pois nunca ninguém havia realizado isto antes. Rumando para pauta diversa, relata-nos que praticou por considerável tempo balé clássico (tanto na Alemanha quanto no Brasil), e depois, jazz e sapateado. Por pedido dela, iniciou os estudos de forma precoce. Consegue. Os pais são chamados à escola. Motivo: Sophie liderava uma gangue (!); ela quem decidia as brincadeiras, a hora de se mudar os jogos etc. A conversa caminha para o fim. Foi divertido. Sophie Charlotte agradou à plateia. À moda brasileira ou… alemã.