Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

TALVEZ-11
Foto: Divulgação do espetáculo “Talvez”

O título acima não fora por mim pensado casualmente. Álamo Facó tem feito sucesso, agradando tanto à crítica especializada quanto ao público, em todos os projetos artísticos para os quais fora escalado. Porém, todo esse êxito não viera à toa, num repente. É produto de muito estudo, prática que vem desde a pré-adolescência no O Tablado, experimentações diversas com nomes do mais alto relevo, como Maria Clara Machado, Amir Haddad, Domingos de Oliveira, Juliana Carneiro da Cunha e Hamilton Vaz Pereira. Uma prova desse sucesso pôde por nós ser apreciada na terça-feira no último episódio de “A Mulher Invisível”, seriado da Rede Globo inspirado no filme de Cláudio Torres. Álamo só fez corroborar, como o já fizera na temporada anterior e na atual, o talento que possui na pele de Wilson, o funcionário da agência de publicidade de Clarisse (Débora Falabella), que é o melhor amigo e confidente de Pedro (Selton Mello). As cenas que protagonizara demonstrando as crises de identidade de Wilson foram divertidíssimas. Já no teatro, após ter dividido a ribalta com Marco Nanini (com quem já trabalhara em “A Grande Família”), no espetáculo “Pterodátilos”, de Nicky Silver, dirigido por Felipe Hirsch, o ator está em cartaz no Rio de Janeiro com o monólogo “Talvez”, escrito por ele mesmo, cuja direção coube a César Augusto. No palco, Álamo Facó interpreta Dário, um homem com sentimentos que transitam pelo campo do amor beirando o da loucura. A trama se passa toda dentro de uma casa, na qual o indivíduo decide permanecer até que Rita, a mulher por quem se apaixonou, retorne de viagem. Enquanto isso, ambos comunicam-se exclusivamente por um notebook. Uma curiosidade: a plateia conhece Rita apenas por meio de vídeos, e claro, pelas mensagens que ela envia. Esta peça tange à contemporaneidade, apesar de ter sido escrita há sete anos, com apresentações desde 2008. Aliás, foi em uma destas que Marco Nanini convidou Álamo para integrar “Pterodátilos”. No cinema, o intérprete está no aclamado “O Palhaço”, de Selton Mello, ao lado do próprio Selton, Paulo José e Cadu Fávero. Seu papel é João Lorota. Todavia, a carreira nas telas é extensa. Dentre os longas-metragens dos quais participara, estão “Qualquer Gato Vira-Lata”, de Tomás Portella, “Tropa de Elite”, de José Padilha, “O Maior Amor do Mundo”, de Cacá Diegues, “Apenas o Fim”, de Matheus Souza, “Mateus, o Balconista”, de Cavi Borges e Pedro Monteiro, “Não Se Pode Viver Sem Amor”, de Jorge Durán e “Carioca”, de Julio Secchin. Retornemos ao teatro. Dirigira, por exemplo, “Tribos e Farras”. E como ator, dentre tantas produções, “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, “O Lobo da Estepe”, de Hermann Hesse e “Entre Quatro Paredes”, de Jean-Paul Sartre. Ingressou na Companhia dos Atores, e por um tempo viajou com o projeto Auto-Peças. Agora, ainda no que concerne à sua formação, esteve na Inglaterra, onde na Hanley Castle School estudou Interpretação, Dança e Literatura Inglesa. Encenou “On The Edge”, de Hazel Hickling. Cursou Cinema, especializando-se em Roteiro. E na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Interpretação. Ganhou o Prêmio Sustain de Melhor Ator. Quanto ao próximo ano, Álamo está cheio de ideias, sejam a de encenar peças seja a de levar adiante o sonho de ver “Talvez” adaptado para o cinema. Como sabemos que Álamo Facó é um ator que atua com sucesso em todas as frentes…

Um comentário sobre “” Álamo Facó: um ator que atua com sucesso em todas as frentes. “

  1. Piper disse:

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