
A atriz, modelo e empresária Marina Ruy Barbosa na edição comemorativa dos 20 anos da São Paulo Fashion Week em sua temporada Verão 2016.
Carioca, Marina iniciou a sua bem-sucedida carreira na televisão em 2003 com uma participação na novela de Ana Maria Moretzsohn “Sabor da Paixão”, exibida às 18h pela Rede Globo.
Sua primeira personagem fixa em folhetins pôde ser vista em uma trama de Antônio Calmon e Elizabeth Jhin para a faixa das sete horas, “Começar de Novo” (na história interpretava Ana, uma menina misteriosa com poderes sobrenaturais, sendo uma espécie de “anjo da guarda” de Miguel, Marcos Paulo).
A sua escalação para uma produção do horário nobre, “Belíssima”, em 2005, foi um divisor em sua trajetória, fazendo com que se tornasse conhecida em todo o país (Sabina, o seu papel, tinha uma função importante na história; filha de Vitória, Cláudia Abreu, e Pedro, Henri Castelli, atraía as atenções de sua avó Bia Falcão, a grande vilã interpretada por Fernanda Montenegro).
No ano de 2006 a artista foi vista em três produções, a série educacional “Tecendo o Saber” e os especiais de fim de ano “Xuxa 20 anos” e “Natal Todo Dia”.
No ano seguinte foi uma das concorrentes do quadro do extinto “Domingão do Faustão” “Dança das Crianças” (também foi escalada para a telenovela de Walcyr Carrasco das sete horas da noite “Sete Pecados”, em que defendeu Isabel, filha dos personagens de Reynaldo Gianecchini e Giovanna Antonelli).
Em 2009 Marina atua em três funções diferentes, como apresentadora do “TV Globinho”, como uma das participantes do quadro “Super Chefinhos” do programa “Mais Você” e como Bia, uma adolescente no seriado “Tudo Novo de Novo”.
Seu folhetim seguinte, assinado pela autora Elizabeth Jhin, chamou-se “Escrito nas Estrelas”, produção levada ao ar às 18h em 2010, em que encarnava uma estudante de balé rebelde, Vanessa.
Posteriormente, em 2011, Marina ganha mais notoriedade ao personificar Alice, uma vilã que ao final se regenera, em “Morde & Assopra”, telenovela escrita por Walcyr Carrasco para a faixa das sete da noite.
No ano seguinte a jovem artista é escalada para compor uma estagiária de jornalismo, Juliana, em uma trama pensada pela autora Elizabeth Jhin para as 18h, “Amor Eterno Amor”.
O ano de 2013 marca o seu reencontro na teledramaturgia com o autor Walcyr Carrasco em sua novela das 21h “Amor à Vida”, em que compôs Nicole, uma órfã milionária prestes a sofrer um golpe urdido por Leila, Fernanda Machado, e Thales, Ricardo Tozzi, que acaba se apaixonando pela sua vítima (a personagem de Marina morre devido a uma grave doença que a acometia, no entanto faz aparições fantasmagóricas esporádicas para o seu pretendente).
Seu próximo trabalho em novelas seria determinante em sua carreira já que o seu papel, Maria Ísis, em “Império”, trama do horário nobre escrita por Aguinaldo Silva, seria o primeiro em que a atriz representava em uma idade adulta, o que lhe permitiu formar um casal com o ator Alexandre Nero, José Alfredo, obtendo grande aceitação e torcida do público.
Em seguida, ao lado de Johnny Massaro, embrenha-se em um mundo fabular com diversas influências estéticas, inclusive o filme do cineasta americano Tim Burton “A Noiva-Cadáver”, de 2005, que serviu como inspiração, na série de Cláudio Paiva, Guel Arraes e Newton Moreno “Amorteamo”, como Malvina, uma morta-viva com traços de vilania.
Um outro ponto de virada em sua carreira pôde ser acompanhado em “Totalmente Demais”, folhetim das 19h criado e escrito por Rosane Svartman e Paulo Halm, em que, como a protagonista Eliza, incorporou uma jovem do interior, quase vítima de abuso de seu padrasto, moradora de rua na cidade grande, que acaba se tornando uma modelo internacional.
Um de seus papéis mais impactantes viria logo depois na minissérie de Manuela Dias “Justiça”, na qual representou Isabela, uma moça rica e fútil que é assassinada pelo seu noivo (Jesuíta Barbosa) ao ser flagrada o traindo. Sua mãe, a professora Elisa, Débora Bloch, decide buscar justiça pela morte brutal de sua filha.
Após a impactante participação na minissérie Marina tem de enfrentar um novo desafio em sua carreira, protagonizar, ao lado de Romulo Estrela e Bruna Marquezine, a novela passada na época medieval escrita por Daniel Adjafre “Deus Salve o Rei”, trama das sete da noite em que representou Amália (sua personagem disputava o amor do príncipe Afonso, Romulo, com sua antagonista, a princesa Catarina, Bruna).
Em pouco tempo a artista já estava escalada para ser a protagonista da próxima telenovela das 21h, “O Sétimo Guardião”, escrita por Aguinaldo Silva, em que vivia Luz, uma moça que se distinguia pelos seus poderes especiais (na trama, seu par romântico coube a Bruno Gagliasso; Luz enfrentava as maldades perpetradas por Valentina, Lília Cabral).
Marina está no elenco internacional da minissérie de Mauro Lima “Rio Connection”, que após estrear no exterior no ano passado figura como um dos produtos disponíveis no Globoplay (neste projeto dos Estúdios Globo, Sony Pictures Television e produtora Floresta, a atriz criou a personagem Ana).
Nas salas escuras dos cinemas a intérprete pôde ser vista em três produções, “Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida” (direção de Moacyr Góes), “Sequestro Relâmpago” (direção de Tata Amaral) e “Todas As Canções de Amor” (direção de Joana Mariani).
Nos palcos, esteve em espetáculos como “Chapeuzinho Vermelho – O Musical”, como a própria, e “7 – O Musical”, da dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho.
Atualmente, Marina Ruy Barbosa está no ar como a grande vilã de “Fuzuê”, novela criada e escrita por Gustavo Reiz para a faixa das 19h da Rede Globo, com supervisão de Ricardo Linhares e direção artística de Fabrício Mamberti (como Preciosa Montebelo, um papel totalmente diferente de tudo o que já havia feito na TV, Marina expõe toda a faceta maquiavélica, gananciosa e preconceituosa da empresária que não mede esforços para atingir os seus objetivos).








