Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

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Foto: Bob Wolfenson/Revista ALFA

Sim, a atriz Christine Fernandes nasceu em Chicago, Illinnois, Estados Unidos. Ficou pouco tempo lá. Pois então, é mulher “brasileiríssima”. Toda a sua vida está presente no momento no país que adotara: família, profissão. E foi aqui que praticara por razoável período o vôlei. Das quadras, migrou para as lentes das máquinas fotográficas. Afinal, a beleza nata quase que a obrigava a seguir este ofício. Retorna ao país de origem (estudara em Fort Lauderdale, Flórida), mantém a carreira de modelo iniciada em terras brasileiras na seara internacional (incluindo campanhas em Taiwan, Suíça, Espanha e os próprios Estados Unidos). Começa assim, ao regressar ao Brasil, bem-sucedida carreira artística (cursara “O Tablado” e a Casa das Artes de Laranjeiras, além de cinema e filosofia). Antes de qualquer coisa, gostaria de deixar minha impressão sobre Christine. A bela moça já ostentou cabelos negros, contudo quando os têm loiros, vislumbro-a como uma das “famosas loiras de Hitchcock”. Encaixaria-se perfeitamente em um dos papéis dos filmes do “mestre do suspense”. Citemos exemplos: Grace Kelly, em “Janela Indiscreta” (“Rear Window”), Tippi Hedren, em “Os Pássaros” (“The Birds”) e Kim Novak, em “Um Corpo Que Cai (“Vertigo”). E como a televisão surgiu em sua vida? A estreia ocorreu com participação em “Quatro por Quatro”, de Carlos Lombardi. Porém, o destaque se deu pelas mãos de Manoel Carlos, em “História de Amor” (1995), como Marininha. Após ter trabalhado na Rede Bandeirantes em “Perdidos de Amor”, feito minissérie de Gilberto Braga (“Labirinto”) e um “Você Decide”, Christine Fernandes ganhara grande chance: integrar o elenco da adorável minissérie de Lauro César Muniz, “Chiquinha Gonzaga”. O papel era o de Alzira. A partir daí, seguiram-se vários folhetins, como “Esplendor”, “Estrela-Guia”, “Kubanacan” e “Essas Mulheres” (importante contribuição à produção da Rede Record, que lhe rendeu reconhecimento por meio de alguns prêmios). Voltou a colaborar com Manoel Carlos, em “Páginas da Vida”. Integrou o “cast” da eletrizante “A Favorita”, de João Emanuel Carneiro, foi uma médica responsável e verdadeira “mãezona”, Ariane, em “Viver a Vida” (loira como nunca), e estivera no seriado “A Vida Alheia” e no especial “Diversão.com”. E o cinema? Citemos, por exemplo, “Duas Vezes Com Helena”, “O Xangô de Baker Street”, “Amores Possíveis” e “Mais Uma Vez Amor”. No teatro, nada mais nada menos, interpretara a própria Hedda Gabler, no clássico de Henrik Ibsen. Agora, pensando melhor. Illinois e as quadras de vôlei perderam Christine Fernandes. Mas nós com isso ganhamos, não é?

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