Blog do Paulo Ruch

Cinema, Moda, Teatro, TV e… algo mais.

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Foto: Paulo Otero/site Glamurama Joyce Pascowitch

Tenho o dever de lhes confessar: sempre admirei Vera Fischer. Desde os tempos em que fora Sula, em “Sinal de Alerta”, de Dias Gomes e Walter George Durst, novela das 22h da Rede Globo. No elenco, havia o grande Paulo Gracindo, e a trama era crítica à poluição ambiental. E eu apenas um “petit” que se deixou encantar pela beleza da ex-Miss Brasil de 1969. Vera com sua determinação, conseguiu provar ao público que não possuía somente como atributo lindeza inconteste. Isto se corroborou em seus seguintes trabalhos, tanto na TV, quanto no teatro e no cinema. Aliás, gostaria de ressaltar que a estreia da atriz na emissora citada se deu em “Espelho Mágico”, novela de Lauro César Muniz, que lançou mão da metalinguagem ao abordar o mundo da televisão, e que trabalhara com Janete Clair, em “Coração Alado”. Posso destacar a obra de Gilberto Braga (com “takes” gravados em Londres), “Brilhante”, na qual interpretava Luiza. A direção solicitou ao mestre Tom Jobim, que compusesse música-tema homônima para a abertura da produção. No entanto, Vera cortou os cabelos bem curtos, e com permanente. Só que Tom compusera pensando em Vera Fischer de madeixas longas. Em 1987, foi a inesquecível Jocasta “minha deusa” de Tony Carrado (Nuno Leal Maia), em “Mandala”, folhetim inspirado na peça clássica de Sófocles, “Édipo Rei”. Integrou minisséries de inegável relevância, como “Riacho Doce”, “Desejo” (faria depois um espetáculo teatral com mesmo nome) e “Agosto”. Apostou no potencial cômico em “Perigosas Peruas”, ao lado de Mário Gomes e Silvia Pfeifer. Em “O Rei do Gado”, teve bom desempenho na primeira fase. Já em “Laços de Família”, emocionou como Helena, uma mãe abnegada. No cinema, esteve sob a direção de Sérgio Rezende, Cacá Diegues, Walter Hugo Khouri, Arnaldo Jabor e Braz Chediak. No teatro, Vera não fez por menos: “Macbeth”, de William Shakespeare; “Gata em Teto de Zinco Quente” (contracenou com Ítalo Rossi; assisti, e gostei), de Tennessee Williams; e “A Primeira Noite de Um Homem” (inspiração no livro de Charles Webb e no longa-metragem de Mike Nichols). Agora, escrevi, escrevi, e não lhes contei o motivo do título. Serei breve. Festa em boate, vislumbro Vera com a habitual exuberância (ela havia estado em Londres recentemente), e lhe disse: – Você sabia que Londres estava mais bonita esses dias? No que Vera indagou: – Por quê? Por que eu estava lá? Asseverei: – Claro! E numa outra ocasião, brinquei com a atriz ao vê-la de novo: – Puxa, Vera, você nem me avisou que vinha. É claro que fiz isto com todo o respeito e carinho que nutro pela intérprete. Sendo assim, garanto-lhes: Vera Fischer é amável, atenciosa, e sempre disposta a dar um sorriso. Tony Carrado estava certo: Vera é uma deusa.

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