Recomendo aos que não assistiram o filme “Ensaio sobre a Cegueira”. O longa-metragem de Fernando Meirelles adaptado de obra de José Saramago, com ótimas fotografia e edição de César Charlone e Daniel Rezende, respectivamente, fora uma feliz realização do diretor de “O Jardineiro Fiel”. O elenco é dos melhores, contando com Julianne Moore, Danny Glover e Gael García Bernal. A atriz Alice Braga também participa. O que nos é mostrado nos provoca tensão, desconforto e apreensão. O ambiente no qual a história transcorre é da mais absoluta desolação.Tornamo-nos cúmplices dos personagens em sua busca pela salvação. Quanto a Fernando, ficara bastante ansioso no que diz respeito à receptividade do grande escritor português à transposição de seu livro para as telas. Muitos diziam que se tratava de enredo não passível de ser filmado. Meirelles provou o contrário. No dia em que Saramago viu suas ideias projetadas, seus olhos marejaram, e em gesto bonito e humilde agradeceu ao cineasta.
Categoria: Cinema
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Foto: Chad Pittman/Revista MuseNo mês de abril, lá em Erechim, no Rio Grande do Sul, nascia uma linda moça cujo intuito maior era ser modelo. No entanto, será que esta ariana sequer imaginou que iria se tornar não apenas uma modelo, mas “a” modelo, uma das maiores do mundo, uma “angel”? Não sei se pensou que seus sonhos iriam tão longe. Porém, a questão é que foram. Em algum momento na sua mente, veio-lhe a ideia de que seria uma “angel”? Acho que só quem saberia responder a isto é a própria Alessandra. Ser “angel”, como sabem, é fazer parte do “cast” de uma das mais importantes marcas de “lingerie” do mundo: a americana “Victoria’s Secret”. Posso arriscar-me a dizer que se trata de sonho de consumo de qualquer jovem bela que abraçou a profissão em pauta. Temos assim um “anjo” gaúcho. Será cair no lugar comum enumerar as diversas grifes e “brands” para as quais desfilou? É possível falar de “top model”, uma “über”, sem mencioná-las? Não, não é. Então, preparem-se: Fendi, Christian Dior, Christian Lacroix, Nicole Moleiro, Alberta Ferreti, Balmain, Enrico Coveri e Oscar de la Renta. Pensam que acabou? Fotografou para a “Harper’s Bazaar”, “Marie Claire”, “Elle”, “Cosmopolitan”, “Vogue” com edições de diferentes países… Além disso, Alessandra sempre ficou em excelentes posições mundiais em “rankings” do ramo. Integrou longa-metragem com Daniel Craig. No ano passado, no grande evento de moda paulista São Paulo Fashion Week, desfilou com ator famoso casado com atriz tão famosa quanto, que protagonizou filme no qual havia “borboleta” no título. O nome dele é Ashton Kutcher. A isto chama-se “efeito” Alessandra Ambrosio.
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Foto: Ricardo Nahas/ Revista Joyce PascowitchEm 2005, na boa novela de Silvio de Abreu, atriz muito jovem cujo nome é Paola Oliveira estreava na Rede Globo, como Giovana. Como não se deixar encantar pela sua beleza à época? Impossível. Na trama, inicialmente nutria interesse pelo mecânico Pascoal (Reynaldo Gianecchini), e após, viveu conturbado romance com o primo Mateus (Cauã Reymond). Por este papel, Paola foi indicada a prêmios de “Atriz Revelação”. Não nos restam dúvidas que ela possui “star quality”, tanto que se mantém na mesma emissora até hoje em sucessivas participações. Depois de “Belíssima”, que a revelou para o Brasil, a intérprete foi escalada para o “remake” de “O Profeta” (adaptação de Duca Rachid e Thelma Guedes para a obra original de Ivani Ribeiro, com supervisão de texto de Walcyr Carrasco) para ser Sônia. Voltaria a trabalhar com a dupla de autoras em “Cama de Gato”, em que personificara a sua primeira vilã, Verônica. Porém, antes passara por seriados e especiais, e pelo “remake” de “Ciranda de Pedra” (adaptado por Alcides Nogueira da versão de Teixeira Filho baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles). Ano passado, estivera em “As Cariocas” e “Afinal, O Que Querem As Mulheres?”. No cinema, esteve ao lado de Reynaldo Gianecchini no sensual “Entre Lençóis”, de Gustavo Nieto Roa. A beleza de ambos é explorada de forma delicada. Não há vulgaridade em momento algum. Há ainda um longa-metragem do qual gostei bastante em seu currículo: “Budapeste”, de Walter Carvalho. Rita Buzzar adaptou a história do livro de Chico Buarque. E pudemos ver Paola em “Insensato Coração” como a apaixonada e competente profissional Marina. Percebo o quanto Paola Oliveira amadureceu. Demonstrou firmeza em cena. Parece ter compreendido a personagem que lhe coube. E olha que não é nada fácil para um ator ter que entrar em um folhetim de última hora, e como protagonista… Paola Oliveira entrou, e não desapontou.
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Omar Docena em cena do filme “Onda Da Vida”
Foto: Divulgação/Mid!A BacanaGostei das cenas do geminiano Omar Docena na novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como Cadu. A despeito de estar envolvido em um tema sério (a perda da virgindade de Leila, interpretada por Bruna Linzmeyer), houve comicidade que impingiu certa leveza ao relacionamento do casal. No tocante à carreira, Omar começou no teatro ainda no colégio. Tomou gosto pela coisa. Resolveu se inscrever no disputado curso de Artes Cênicas da Unirio, no Rio de Janeiro, e passara em primeiro lugar. Esteve por algum tempo no programa do Multishow, “Quarto Mundo”. Decidira então viajar. Califórnia, Havaí, Indonésia… E foi justamente em Bali que uma produtora do folhetim de Antonio Calmon (“Três Irmãs”) encontrou Omar, e o reconhecendo de trabalhos anteriores na Rede Globo, como a minissérie “Um Só Coração”, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, e “Malhação”, convidou-o para uma pequena participação como Jerry. O personagem agradou, e acabou ficando na trama. Omar integrara a Oficina de Atores da emissora carioca, e trabalhara com o respeitado cineasta Fernando Meirelles no seriado “Cidade dos Homens”. Uma de suas paixões é o surf. Além de “Insensato Coração”, Omar Docena atuou e finalizou “Onda da Vida”, filme que coproduziu, e participou como intérprete. Sem contar que fizera leituras da peça “Gia”. Torçamos para que Omar Docena sempre “pegue as ondas” do sucesso.
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Passamos a conhecer de verdade o gaúcho André Arteche a partir de “Caminho das Índias”, novela de Gloria Perez, exibida pela Rede Globo em 2009. Era Indra, um rapaz influenciado por suas ascendência indiana e cultura do país no qual residia, no caso, o Brasil. Nutria paixões pela fogosa Norminha (Dira Paes) e pelo mundo dos internautas. André compôs, sob o meu ponto de vista, muito bem Indra. Pensou criteriosamente nos movimentos faciais involuntários que fazia para demonstrar as emoções. Algumas de suas características: gaguejava ao ficar nervoso e soprava o cabelo que lhe caía no rosto. Era divertido, tinha ótimas cenas, e ainda por cima, dançava de modo admirável e pertinente às coreografias típicas da Índia. Notou-se logo que Arteche levava jeito para a coisa. Havia ritmo. O que acabara sendo confirmado ao participar da competição “Dança dos Famosos”, no “Domingão do Faustão”. Só que antes de tudo isso, o ator já possuía carreira encaminhada. Cedo, “modelara” para a Ford Models. E estivera em filmes de inegável importância, como “Netto Perde A Sua Alma”, de Beto Souza e Tabajara Ruas. Este longa recebeu inúmeras láureas no Festival de Gramado. O de Brasília também o agraciou. Outro sucesso fora “Houve Uma Vez Dois Verões” (bastante premiado), de Jorge Furtado. Integrara o elenco da minissérie “Amazônia: de Galvez a Chico Mendes”, de Gloria Perez, cuja interpretação provável o levou ao folhetim que citei da autora. E no “remake” de “Ti-ti-ti”, de Maria Adelaide Amaral, coube a ele o papel de Julinho, amigo sincero de Marcela (Isis Valverde). Seu romance com Osmar (Gustavo Leão) não causou qualquer rejeição do público. Além do mais, Julinho disputou com Jaqueline (Claudia Raia) as atenções afetivas de Thales (Armando Babaioff). O páreo foi duro. André é bom ator, e merece o destaque que lhe deram. Está escalado para a próxima produção das 18h da Rede Globo, “Lado a Lado”, de João Ximenes Braga e Cláudia Lage.
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Foi bom ter visto Kate Lyra de volta às novelas. E justamente em uma de Silvio de Abreu (“Passione”, exibida pela Rede Globo), com quem já trabalhara, tanto no ótimo folhetim “Jogo da Vida” (1981), na mesma emissora, como no filme “Mulher Objeto” (1981). A carreira cinematográfica também se destacou em participações nos longas-metragens de Walter Hugo Khouri. Com este cineasta, fizera, por exemplo ,”Convite ao Prazer”. Além disso, integrara o elenco de “Bossa Nova”, de Bruno Barreto, protagonizado por Antonio Fagundes e Amy Irving. Porém, de fato, sua presença se fizera mais forte em nosso imaginário como a inocente americana que possui uma visão bastante particular do “jeito de ser brasileiro”, em humorísticos como “Planeta dos Homens” e “A Praça da Alegria”. O bordão usado “Brasileiro é tão bonzinho…” se incrustou de tal maneira nas lembranças coletivas que dificilmente será desvanecido. Ademais, é admirável de se testemunhar estadunidense tão apaixonada pelo Brasil, a ponto de se radicar no país. Frisemos que Kate Lyra é ainda roteirista. Sim, Kate, “brasileiro é tão bonzinho…”, e você é uma querida.
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Seu personagem é dono de uma companhia de táxi aéreo na novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Boas cenas lhe são conferidas, como a que houve em capítulo recente com Natália do Vale (Wanda). Werner é um homem de negócios. Não há espaço em seus objetivos para sentimentalismos. E partindo desta premissa, calcula os atos. O gaúcho Zé Victor Castiel corresponde condignamente ao papel que lhe fora dado. Possui respeitável carreira, incluindo “Incidente em Antares”, minissérie de Nelson Nadotti e Charles Peixoto adaptada da obra homônima de Érico Veríssimo. Participara de outra importante produção do gênero: “A Casa das Sete Mulheres”, de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão (adaptação do romance homônimo de Leticia Wierzchowski). Porém, antes atuara em “Laços de Família”, de Manoel Carlos, e “Esperança”, de Benedito Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco. Ao meu ver, a grande popularidade de Zé Victor acontecera no folhetim de Manoel, “o cronista do Leblon”. Era Viriato, casado com Ivete (Soraya Ravenle), pai de Rachel (Carla Diaz). Tema precípuo o envolvendo recebeu o devido e responsável tratamento do autor: causas psicológicas comprometiam o seu desempenho sexual. Voltaria a trabalhar com o novelista em “Páginas da Vida”. E com Walcyr, em “Sete Pecados”. No cinema, integrara longa-metragem que concorrera ao Oscar de melhor filme estrangeiro, “O Quatrilho”, além do instigante “Jogo Subterrâneo”, com Felipe Camargo. No teatro, esteve em várias peças. No momento, estrela “Homens de Perto 2”. Zé Victor Castiel é locutor, e emprestou a voz a milhares de comerciais. Ele é o Werner de “Insensato Coração”. Eu não disse que vocês conheciam bem Zé Victor Castiel
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Maria Clara Gueiros, como Bibi, ao lado do ator e modelo Diego Cristo, uma de suas conquistas, na novela “Insensato Coração”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. (Foto: Divulgação/TV Globo)Afinal de contas, que tipo de mulher é Bibi, personagem de Maria Clara Gueiros, em “Insensato Coração”? Uma mulher moderna, liberal, contemporânea, ou alguém incapaz ou temerosa de amar? Por que é casada ou mantém relacionamento com uma pessoa de quem sempre reclama, e não deseja encontrar tão cedo? Por que dá tanto valor ao físico, não se importando com o que os homens têm a dizer? A resposta nos será dada no decorrer da trama, provável. Ao se ver o comportamento de Bibi, vem-me à cabeça expressão fortemente popularizada na década de 80: “mulher objeto”. Aliás, há um filme dirigido por Silvio de Abreu em 1981, com Nuno Leal Maia e Kate Lyra cujo título é o mesmo da expressão. Só que com a mudança da postura feminina na sociedade, o “homem objeto” também passou a existir. E é assim que a prima de Marina (Paola Oliveira) costuma tratar aqueles que conquista. Ela age de maneira natural, sem culpas, ou quaisquer preocupações de que possa magoar os que se deixaram seduzir. Bibi é movida a instintos, ao que parece. Usa os meios de que possui para atrair aquele que desperta os seus desejos. Joga charme. Não perde tempo. Vai logo falando sem pudores o que está sentindo, quais são seus objetivos. Não mede palavras para definir os que lhe causam fantasias. Não se importa de ser vulgar. Não se importa com o que vão pensar dela. Consegue o que quer. Sexo. Sexo, sexo, somente sexo. Quando este acaba, de forma tranquila se despede do parceiro. Um “tchau” basta. Não sente “vazio” algum. Este é o seu jogo. As regras foram criadas por ela própria. Participa quem quer. Por enquanto, Bibi está ganhando. Um dia, pode perder. Se é que me entendem.
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Idos de 1986. Estava eu na condição de púbere. Lurdinha, personagem de Malu Mader em “Anos Dourados”, maravilhosa minissérie de Gilberto Braga, seus ar angelical, penteado e rosto de menina, Nat King Cole cantando “When I Fall in Love”… Tudo isto contribuíra para que Malu do meu imaginário fizesse parte. Eis que num certo dia, na mesma época, deparo-me com uma jovem com os cabelos molhados, azafamada para cumprir um compromisso na televisão. Não titubeei. O momento era único. Acanhado, mas me agarrando ao arrojo, cumprimentei-a. Ela me fora bastante gentil e educada, tanto quanto Lurdinha. A recepção carinhosa de Malu fizera dourado o meu ano. Voltei para casa feliz. Eu podia dizer para quem quisesse ouvir que havia encontrado Lurdinha. Desde então, torço pela carreira desta bela e talentosa atriz que merece obter espaço especial na TV, por todas as suas marcantes interpretações, como a inesquecível Glorinha da Abolição, de “O Outro”, de Aguinaldo Silva, em que dividia ótimas cenas com José Lewgoy, a Duda de “Top Model”, de Walther Negrão e Antonio Calmon, a Márcia de “O Dono do Mundo”, de Gilberto Braga (novela incompreendida pelo público face à abordagem de temas tabus, mas que eu apreciei), e a Maria Lúcia da ótima minissérie de Gilberto Braga, “Anos Rebeldes”. Houve ainda participações relevantes nos seriados “Comédia da Vida Privada” (baseado em alguns textos de Luis Fernando Verissimo) e “A Vida Como Ela É” (baseado nas crônicas de Nelson Rodrigues). Integrara o elenco de mais um seriado, “A Justiceira”, como Diana. O programa era inspirado em similares norte-americanos policiais. Houve um “upgrade” em nossa teledramaturgia quando o assunto são efeitos especiais. Vieram Paula Lee, de “Labirinto”, minissérie de Gilberto Braga, “Força de um Desejo”, do mesmo Gilberto, e Maria Clara Diniz, em “Celebridade” (cuja autoria coube a Gilberto Braga). Além disso, gostaria de frisar que ganhei a chance de ver Malu em uma das mais notórias peças teatrais de Nelson Rodrigues, “Vestido de Noiva”, dirigida por Luiz Arthur Nunes. Aventurou-se também na direção de filmes, no caso, o documentário “Contratempo” (junto a Mini Kerti). E agora, vive Suzana no “remake” de Maria Adelaide Amaral, “Ti-ti-ti, folhetim no qual defendera, em sua primeira versão, Walkiria, em 1985. E para finalizar, não podemos nos esquecer que a estreia de Malu Mader se deu em uma produção da mestra Janete Clair, “Eu Prometo”, na qual era Dóris. Um bom começo para uma jovem artista, não?
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Um dos atores que mais tem se destacado na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, “Insensato Coração”, é sem dúvida alguma, Antonio Fagundes. Os autores lhe deram, no meu ponto de vista, um papel à altura de seu talento. Talento este que já nos fora provado inúmeras vezes tanto no cinema quanto na televisão. A carreira no teatro também é relevante (podemos citar um dos maiores sucessos, “Fragmentos de um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes). Mas respeitemos o título, e nos atemos à TV. O porquê daquele, afinal? Porque é de se espantar a parceria bem-sucedida entre o intérprete e o teledramaturgo. A começar por “Dancin’ Days” (novela que indubitavelmente está no rol das melhores até hoje realizadas). Era Cacá, jovem diplomata insatisfeito com a profissão, filho de Franklin (Cláudio Corrêa e Castro) e Celina (Beatriz Segall). Formou par romântico com Sônia Braga (Júlia Mattos). O que veio a seguir? “Louco Amor”, em 1983. Seu personagem era José Augusto, e mantinha um romance com Lucia (Christiane Torloni). Gilberto não escondia a admiração pelo trabalho do artista, e no ano posterior já havia o escalado para “Corpo a Corpo”. Constituía família com Débora Duarte e Selton Mello (um garotinho que já mostrava potencial dramático). Porém, o bom desafio ainda estava por vir. O grande novelista havia reservado a Fagundes um dos protagonistas de “Vale Tudo”, Ivan Meirelles. Este “character” se envolveu com Rachel Accioli (Regina Duarte) e Helena Roitman (Renata Sorrah). Na minha opinião, considero um prêmio concedido a cada profissional que participara desta produção, que é um clássico indiscutível. Após, personificara um vilão dos mais polêmicos (a rejeição do público foi enorme), Felipe Barreto (“O Dono do Mundo”, 1991). Não consigo entender a rejeição, pois Gilberto Braga tratava de um tema ousado. E a ousadia faz um folhetim ganhar visibilidade e gera discussão. Em 2007, o autor chegou a pensar em Antonio para dar vida a Antenor Cavalcanti, em “Paraíso Tropical”. Todavia, estava envolvido no “remake” do seriado “Carga Pesada”. Coube ao ótimo Tony Ramos a tarefa. E, agora, assistimos a Antonio Fagundes como Raul Brandão, homem cativante por suas integridade, retidão, firmeza nos atos, racionalidade e circunspeção. Pergunto-lhes: Fagundes é ou não é um ator de Gilberto Braga?





