“Ela é modelo e apresentadora. Eu vou conversar com Mariana Weickert!”. Desta forma, Jô Soares anunciou a sua primeira convidada da noite. Com belos cabelos loiros (que ela diz nunca ter tido trabalho com os mesmos), camisa de botões escura e mangas longas, calça de couro com cor próxima ao grafite, escarpins e uma quase imperceptível pulseirinha no tornozelo, Mariana senta-se no famoso sofá. A conversa vai logo ao ponto quando o apresentador lhe perguntou quando descobriu que seria modelo. Mariana nasceu em Blumenau, Santa Catarina, que é cidade considerada polo têxtil muito forte. Lá, há dois clubes que as famílias costumam se dividir ao frequentá-los. Grandes malharias do local promoviam desfiles de caráter beneficente. Todas as meninas, ainda bastante pequenas, inclusive Mariana, participavam. Após ter crescido, tornado-se alta e magra, os convites escassearam. Os concursos de moda de maior porte não eram tão divulgados. Mariana se inscreve em um deles, que organizaria a sua final onde morava. Todavia, cerca de 2.000 meninas se inscreveram. A modelo tinha 15 anos, e agradou com sua postura. A carreira deslanchou. Rumou para São Paulo desfilar no Morumbi Fashion (hoje chamado de São Paulo Fashion Week). O evento já era organizado por Paulo Borges. Permaneceu 20 dias no Brasil, e seguiu para Milão, a primeira viagem. Convidaram-na para desfilar em Paris para a Armani Exchange. Em sua estada, pela fase que estava vivenciando, Mariana sofreu alguns medos que qualquer pessoa da sua idade em outro país experimentaria. Em janeiro de 1999, foi a Nova York, sendo que todo o semestre passado esteve no Brasil. O papo então se direciona para o programa “Vamos Combinar”, em que a entrevistada é apresentadora no canal GNT. Convida Jô a comparecer à atração. Para se fechar o programa citado, são necessárias 3 diárias somente com gravações externas. A ideia dos produtores é a de que o tom seja dinâmico. Imagem de Mariana na Rua 25 de Março, reconhecido centro popular de comércio em São Paulo, é mostrada no telão. Toda a semana as pautas costumam ser temáticas. Segundo sua opinião, trata-se de um programa de moda “easy”, acessível, sem regras preestabelecidas. O intento de “Vamos Combinar” é provar que a maneira de se vestir é democrática. Como Jô Soares toca no assunto “sutiã”, Mariana acha que seria uma boa pauta: a peça adequada para cada mulher etc. No tocante aos seus horários, afirma não gostar de acordar cedo, que se pudesse acordaria tarde, e trabalharia até às 3h da manhã. O ideal mesmo seria despertar às 11h. Compara o fato de ir à academia cedo a uma “surra”, uma “bofetada”. Porém, é da profissão. Na rotina de trabalho, as diárias se iniciam às 8h, tendo que fazer cabelo e maquiagem. Como o tema é “cabelo”, Mariana Weickert revela que já raspou a cabeça (máquina 4), entretanto garante que a moda “emo” não lhe serviu de inspiração. Na verdade, o que houve foi uma espécie de desafio do seu agente de Nova York, que julgou que seria interessante para a época. Mudando a conversa, a tatuagem de Mariana na lombar é exibida, com o seguinte escrito: “Made in Brasil (com “s” mesmo)”. O comunicador a questiona como se deu a história da “tattoo”. Relata que residindo em terras novaiorquinas por 6 anos, fora convidada para fotografar em Sevilha. A equipe era inglesa. A revista não mais editada chamava-se Dutch, e parecia, segundo ela, um livro de arte. Os ingleses maravilharam-se com a cidade espanhola: o clima, a música, a gastronomia, a referência latina… Mariana tomou por decisão defender o Brasil: “Porque tu não “foi” ao Brasil?” A stylist a convenceu assim a estampar a sua declaração de amor no corpo. E foi feita. Bem, falou-se de tudo um pouquinho. Só faltou para completar o som da música do Maroon 5, “Moves Like Jagger”. Mas aí fica para uma próxima.
Categoria: Moda
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Quem pensa radicalmente que as bem moças de hoje igualam-se em comportamento pelas imaturidade e rebeldia, obrigado é a rever seus conceitos ao se deparar com a personagem Olívia, da novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, interpretada com talento, convicção e verdade por Polliana Aleixo (que atuara como Cecília em “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo). Ela, como sabem, é filha de Kléber (Cassio Gabus Mendes) e Daysi (Isabela Garcia). No começo da trama, até mostrou-se com traços de revolta no seu perfil, chegando a tratar Daysi com desprezo, o que causou-nos certo incômodo. Porém, tudo não passava de defesa do próprio pai, porquanto achava que era perseguido por sua mãe de modo injusto. Houve cenas boas com Polliana no folhetim. Por exemplo, quando das conversas com a amiga Cecília (Giovana Lancellotti), e que nas quais procedera como confidente no que dizia respeito às dúvidas afetivas da irmã de Leila (Bruna Linzmeyer). Há uma outra cena em específico que merece menção: Eunice (Deborah Evelyn) entra no quarto da filha, e ignora a presença de Olívia. Após ser chamada a atenção por Cecília, cumprimenta-a com indiferença. Polliana Aleixo apenas se utilizando de recurso facial que remete ao espanto fez valer ainda mais o momento cênico. E não podemos deixar de realçar algumas atitudes de incontestável relevância que confirmam o caráter precoce e amadurecimento da estudante. Ao contrário de garotas e garotos com a mesma idade que possui, prefere ver os pais separados a ficarem juntos, e brigando. Ademais, deu força comovente a Kléber para procurar ajuda, e livrar-se do vício no jogo. E como começou a carreira de Polliana? Criança, já estava em agência de modelos. E daí, vieram bastante campanhas publicitárias e desfiles. Estudara teatro, e participara de montagens. Resolve mudar-se para o Rio de Janeiro, pois morava em Curitiba. É contratada pela Rede Globo, e integra o elenco do especial “O Segredo da Princesa Lili”. Seu papel fora o de Lucélia. O desempenho é notado, e convidada é para atuar ao lado de Christiane Torloni, Edson Celulari e Regiane Alves, em “Beleza Pura”, de Andrea Maltarolli. Mostra ao Brasil seus dotes para dançar no quadro “A Dança das Crianças”, no “Domingão do Faustão”. Ganha a chance de viver Júlia, no seriado “Tudo Novo De Novo”. A seguir, “Tempos Modernos”, de Bosco Brasil, voltando a trabalhar com Regiane Alves (compusera Maria Eunice, a filha de Regiane). Chegamos enfim a Olívia de “Insensato Coração”, que nos prova que é possível sim agir como adulta mesmo sendo tão jovem, ao se ter que enfrentar os inevitáveis conflitos familiares.
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Milena Toscano (que foi Vanessa em “Fina Estampa”, de Aguinaldo Silva) concedeu entrevista a Jô Soares em seu programa. Estava muito bonita, fato que não nos é surpreendente. Cabelos repicados na parte frontal que somavam-se a tubinho acinturado brilhoso com estampas, além de imponentes “escarpins”. A conversa iniciou-se com a atriz falando de sua procedência paulista (Santo André), e de que já bem cedo sentia-se realizada por estar fazendo aquilo que sempre quis, ou seja, trabalhar como modelo (agenciada pela Ford Models). Estivera no Japão por algumas temporadas. E toda esta experiência a levou à interpretação, quando participou do primeiro longa-metragem (“Memórias Póstumas”, de André Klotzel). Fotos dela como modelo são exibidas no telão. Passa assim a discorrer sobre talvez o seu mais desafiador momento profissional: o filme “Olga”, dirigido por Jayme Monjardim. Para dar vida ao papel, raspou a cabeça com máquina zero, e perdera 10kg. Afora deixar todos os pelos do corpo crescerem, o que segundo ela “foi a pior parte”. Cena forte de “Olga” é veiculada, na qual estão além de Milena, Camila Morgado, Jandira Martini e Renata Jesion. Milena confirma que é perfeccionista, entregando-se totalmente quando as oportunidades lhe aparecem. Cita “Sem Controle”, produção cinematográfica com direção de Cris D’Amato, na qual contracenou com Eduardo Moscovis. Para compor melhor a personagem com problemas mentais que lhe fora dada, frequentou por período razoável clínica psiquiátrica. Os empenho e dedicação lhe valeram o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema Brasileiro de Miami. O assunto retorna para a questão da época em que a intérprete raspara a cabeça. Milena ouvira comentários absurdos, inconvenientes e deturpados. Ao tentar comprar lenços em loja, escutou o indizível, o absurdo no mundo dos absurdos em que estamos. Milena não deixou por menos: “Olha, assim, eu não preciso te dizer porque eu “tô” careca, mas cuidado com o que você fala.” E só para fechar este tema, a artista afirmou que o visual adotado a fez descobrir uma nova feminilidade, pois partes do seu corpo passaram a ser mais valorizadas, como o desenho do rosto, os ombros à mostra etc. O bate-papo ruma para a narração de gama de intempéries sofridas por ela e sua mãe no país oriental citado, bastante em decorrência dos enormes choques culturais e dificuldades de comunicação (chegaram a quase comprar água sanitária ao invés de leite). Mas, depois, Milena adaptou-se, e passou a falar até um pouco de japonês. E lá para o final da conversação, ficamos sabendo que Milena é prendada na cozinha. Diariamente prepara seus pratos. Isto não a impede de manter-se esbelta. Na cozinha, ela até pode não ter dissabores, pois gosta de comer, e bem, mas se tiver que enfrentá-los para dar verossimilhança às personagens que lhe surgirem, não há quem a impeça.
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Foto: editorial de moda da EverlastRafa é playboy? Se levarmos em conta que o filho de Cortez (Herson Capri) é abonado, frequenta os melhores lugares, e fica com as garotas mais bonitas, podemos pensar desta forma. Entretanto, Rafa não é só isso. Rafa é estudioso, preocupa-se com o futuro. Foi capaz de pedir transferência de Economia para Direito, e ao não isto conseguir, decidiu prestar vestibular novamente. Além disso, o rapaz respeita os pais. Sim, cometeu um erro. Colocou em sua própria casa menina que não conhecia, que acabou o traindo. Isto acontece nas melhores famílias. Conheceu Cecília (Giovanna Lancellotti). Ela foi dura. Não lhe deu mole. Cecília é assim. Possui uma visão bairrista do que é ser carioca. O tempo lhe dirá a verdade. A moça de Floripa desde que chegou de Londres tem se mostrado rígida em seus princípios. Em dado encontro com Rafa, duvidou de sua capacidade intelectual. Não “rolou”. Rafa simplesmente completou uma citação que ela fizera de Clarice Lispector. Pediu assim seu telefone. Não fora dado de pronto. Porém, a voz poderosa da consciência disse para que ela lhe desse. E deste modo o fez. Falemos, então, um pouco de Jonatas Faro, que vive no momento o advogado Conrado em “Cheias de Charme. Jonatas começou sua carreira criança ainda. Tudo iniciou-se em “Chiquititas”, no SBT. Após, fizera parte do folhetim de Antonio Calmon, “Um Anjo Caiu do Céu”. Seu papel era Kiko. Retornou ao SBT, e fez parte de “Marisol”. Passara temporada nos Estados Unidos, e lançara-se como modelo. Na volta ao Brasil, torna-se bastante conhecido pelo Peralta de “Malhação”. Demonstrou ao público saber dançar no “A Dança dos Famosos” no “Domingão do Faustão”. E por saber dançar e cantar, fora selecionado para estrelar o musical de Miguel Falabella, “Hairspray”. Este já fora levado às telas por duas vezes: a primeira em 1988 (direção de John Waters), e a segunda, em 2007 (direção de Adam Shankman). Sua incursão no cinema decorreu no ano passado, com “Aparecida – O Milagre”, de Tizuca Yamasaki. E para concluir, voltemos a “Insensato Coração”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Cecília pareceu não ser tão intolerante com Rafael. Melhor assim. Cecília conseguirá enxergar em Rafa um rapaz que tem, dentre tantas qualidades, não apenas completar um texto de Clarice Lispector. Mas inserir um texto de Clarice Lispector na própria vida.
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Foto: André Nicolau para o “making of” do editorial de inverno da marca Puramania.Desde os primeiros capítulos de “Insensato Coração”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, percebeu-se a ferrenha disposição de Irene em seduzir Pedro (Eriberto Leão) a qualquer custo. Com a resistência do rapaz, que alegava que não poderia haver nada entre ambos porque eram “primos” (na verdade, Irene é adotada), a bela moça passou a se utilizar de uma gama infinda de estratagemas com o intuito de conquistar o filho de Raul (Antônio Fagundes). Invenção de histórias contadas a Marina (Paola Oliveira), a grande rival; o uso indevido do celular de quem se deseja, seja apagando mensagens e telefones, seja enviando falsos recados… Até sair com homens pelos quais não sentia qualquer tipo de interesse, apenas para provocar suposto ciúme em Pedro, ela o fez. Bilhetes rasgados também entram na sua lista de ardis. Um momento propício surge para investida em definitivo. Claro que esse “propício” fora por Irene armado. Após não se consumar encontro com mulher que por ele demonstrara segundas intenções (encontro que não aconteceu por obra da “prima”, evidente), e decepcionado, ter se embriagado, a jovem determina-se a mostrar todo o potencial de sedução que possui. Consegue enfim relacionar-se intimamente com seu nada obscuro objeto do desejo. Ela sempre afirmou que os sentimentos resumiam-se apenas à atração física. Será? O prosseguimento da trama nos revelará isso. E Fernanda? Como entrou no mundo artístico? Ainda criança, participou de campanhas publicitárias. A estreia na televisão deu-se no seriado “Sandy & Junior”, em que ficara por bom tempo. A personagem chamava-se Patty. Após, “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, e a primeira novela, “Agora é que são elas”, de Ricardo Linhares. Era Karina. Tivera experiência com os textos de João Emanuel Carneiro em “Da Cor do Pecado”. É escalada para algo que nunca tinha feito, uma minissérie. No caso, “Um Só Coração”, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. Esta produção fora realizada em homenagem ao aniversário de São Paulo. Surgiu-lhe então convite para viver Rosário, papel que lhe deu projeção, no folhetim de Gloria Perez. Na HBO, integrara o elenco da elogiada produção “Mandrake”, em sua segunda temporada. Volta a trabalhar com Gloria Perez, como Belinha, na minissérie “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes”. A seguir, “Desejo Proibido”, de Walther Negrão, e o “remake” de “Paraíso”. Há que se frisar que no currículo há mais especiais e seriados. No cinema, destaquemos “Podecrer!”, de Arthur Fontes. E no teatro, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (peça à qual assisti, e gostei). Fazia a própria Dona Flor. A direção coube a Pedro Vasconcelos. Fernanda é essa que lhes relatei neste texto: uma bonita e graciosa intérprete que utiliza como meio incontestável carisma para alcançar certo fim, que é o de se atingir o público que a aprecia em vê-la em cena. E que terá a oportunidade de conferir a sua presença novamente na próxima produção das 20h de Gloria Perez. Já no teatro, está em cartaz ao lado de Henri Castelli no espetáculo “Meu Ex-Imaginário”, de Regiana Antonini.
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Foto: Sérgio Santoian/Revista MenschNa novela de Maria Adelaide Amaral, o gaúcho Rafael Cardoso (que interpretou com enorme sucesso Rodrigo, de “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo; está no longa “Senhores da Guerra”, de Tabajara Ruas; integrou a websérie “Quero Ser Solteira!”, de Claudia Sardinha; e filma a nova produção de Jayme Monjardim, baseada na obra de Érico Veríssimo, “O Tempo e o Vento”) foi um dos destaques da trama na qual se viram intrigas, romances, encontros, e lógico, desencontros. Seu personagem em “Ti-ti-ti”, Jorgito, filho de Rebeca (Christiane Torloni) se mostrou o típico “playboy”, “dono de si”, mas que ao final acaba mostrando amor por Desirée (Mayana Neiva). Ambos sobreviveram aos ardis de Stéfany (Sophie Charlotte). Contudo, como se deu o início da carreira de Rafael? Foi na terra natal, especificamente na rede de TV RBS, em que fizera participações, como na série “Pé na Porta”, em 2007, que lhe valeram como “embasamento” para trabalhos futuros. Como em sua estreia na Rede Globo, no folhetim de Andrea Maltarolli, “Beleza Pura” (2008). Interpretou Klaus, jovem envolvido com duas moças. A seguir, o ator enviou material para a produção cinematográfica (fato que o levou a ser aprovado), e que se tornou um “divisor de águas” (no melhor dos sentidos, porquanto demonstrara seu potencial para dar vida a papel difícil) na trajetória artística, “Do Começo Ao Fim” (2009). Este longa-metragem é importante obra de Aluizio Abranches que tem, dentre muitas qualidades, a capacidade de gerar saudável reflexão nos espectadores. No elenco estão Fábio Assunção, Julia Lemmertz e João Gabriel Vasconcellos. Acredito que os fatores que levaram Rafael a se sair bem no filme mencionado se deveram, claro, ao talento e também à disciplina, concentração e pleno profissionalismo. Daí, veio a minissérie de Aguinaldo Silva, “Cinquentinha”. Na história, personificou Eduardo, rapaz que mantém relacionamento afetivo com mulher mãe de amigo seu, defendida por Marília Gabriela. E o meio do enredo de Rafael Cardoso se dá agora em “Ti-ti-ti”. Do começo ao meio. Com sucesso. Sempre.
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Úrsula é o tipo de mulher de quem devemos passar longe. Com suas lindeza e voz suave pode vir a nos enganar facilmente. O ser humano tem a indesejável característica de se deixar ludibriar por pessoas como ela, que se aproveitam de seus fortes trunfos naturais para melhor destruírem suas presas. E no caso da trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a presa era desafeto antigo: Marina Drumond (Paolla Oliveira). Tudo porque a moça é bonita, rica, excelente profissional, e possui sobrenome com tradição. Sim, o que mais há no mundo são seres que se permitem consumir pela própria miséria ao não deter a inveja. E esta a motivou a se aliar a indivíduo não menos desqualificado, Aquiles (Guilherme Leme) para derribar tampouco Marina, mas André (Lázaro Ramos), objeto dos piores sentimentos do dono do escritório de design no qual trabalhara. Úrsula é contratada por Marina, que fica de olho nela. Um grande contrato é avistado: o dos cruzeiros Delamare. Após bastante esforço da prima de Bibi (Maria Clara Gueiros), que chegou até mesmo a resolver velho mal-estar de famílias, Fabiano Delamare (Gero Pestalozzi) decide pelo projeto de Marina Drumond. Aquiles não se conforma, e pressiona Úrsula, que já havia desapontado o bem-intencionado companheiro Neto (Petrônio Gontijo), a agir. Descobre que André tem “affair” com a mulher de Delamare, Vivian (Maria Carolina Ribeiro). Invade o apartamento do designer, e tira fotos comprometedoras. Entre muitos tapas e socos, tanto Úrsula quanto Aquiles são desmascarados. Todavia, foi compensador rever Lavínia Vlasak em uma novela da Rede Globo, emissora que a lançara em “O Rei do Gado”, de Benedito Ruy Barbosa, folhetim no qual fazia par com Almir Sater. Porém, antes, voltemos ao início de sua trajetória. Lavínia cedo foi morar nos Estados Unidos, alfabetizando-se em Inglês. Somente no retorno ao Brasil aprende a língua pátria. E na escola que estudava, passou a se interessar pela carreira artística. Foi modelo, e com o dinheiro ganho, financiava os cursos de interpretação. Depois da obra de Benedito, fez o “remake” de “Anjo Mau”. Em único ano apenas participara da minissérie “Chiquinha Gonzaga” e do folhetim “Força de Um Desejo” (a primeira vilã, Alice). Tivera uma aparição rápida, contudo importante em “Laços de Família”. A seguir, “Filhas da Mãe”, e papel de destaque em “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, com quem voltaria a trabalhar, em que vivia Stela, endinheirada jovem vítima de problemas alcoólicos. Outro tema delicado é tratado: Stela, sua personagem, apaixona-se pelo padre composto por Nicola Siri. É convidada para nova produção de Gilberto Braga, “Celebridade”. Para surpresa nossa, trocou de canal posteriormente, a Rede Record, e lá integrara o elenco de “Vidas Opostas” e “Prova de Amor”, a última telenovela antes do afastamento voluntário da televisão para cuidar de questões pessoais. Não podemos deixar de mencionar, entretanto, que estivera em “Mandrake”, da HBO. Decorrido certo tempo, retorna à Rede Globo, atuando em “A Vida Alheia”, “As Cariocas”, “Afinal, O Que Querem As Mulheres? e “As Brasileiras”. No cinema, dentre alguns longas-metragens, destacam-se “Gatão de Meia Idade” e “Se Eu Fosse Você”. Finalmente, chegamos a Úrsula, aquela que tem o “doce veneno”. Ela aprontou demais. Mas que foi bom rever o talento e a beleza de Lavínia Vlasak, ah, isso foi!
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Foto: Editorial de moda para a revista ALFAO último papel de Dudu Azevedo, como sabem, foi na novela de Aguinaldo Silva, “Fina Estampa”, como o lutador de MMA Wallace Muu. Além disso, fez parte do elenco do longa-metragem “Qualquer Gato Vira-Lata”, de Tomás Portella, ao lado de Malvino Salvador e Cleo Pires. Exerce também a função de músico, como baterista das bandas Redtrip e Zunnido. No que diz respeito ao folhetim “Insensato Coração”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como o segurança de shopping Neymar, manteve relacionamento para lá de pouco convencional com Úrsula (Lavínia Vlasak). O que havia entre eles seria uma espécie de fetiche, fantasia. Entretanto, esta ideia partia dela, pois por ele até namorariam. Entretanto, em certa ocasião, não demorou muito para que o porte de Neymar chamasse a atenção de Bibi (Maria Clara Gueiros), que não perdeu tempo, e já atacou o rapaz. Com Bibi as coisas são rápidas. Em certo capítulo, houve um baita flagra. Falemos, então, acerca da carreira de Dudu Azevedo. A música e a interpretação praticamente sempre andaram juntas. A estreia para valer se deu na TV Cultura, no seriado “Confissões de Adolescente”, como Danton. A seguir, fez sua primeira novela, “O Campeão”, na Rede Bandeirantes. Integrara ainda “Celebridade”, “Como uma Onda”, “Pé na Jaca” e a minissérie “JK”. Destacara-se claramente como o advogado Barretinho, que nutria paixão incondicional por Sabrina (Cris Vianna), na produção de Aguinaldo Silva, “Duas Caras”, e em “Três Irmãs”, obra de Antonio Calmon na qual viveu o antagonista Xande. Após, “Cama de Gato”. No cinema, estivera em filmes que tinham como proposta abordar o mundo jovem e suas particularidades, como “Ódique”?, de Felipe Joffily; “1972”, de José Emílio Rondeau e Ana Maria Bahiana; e “Podecrer!”, de Arthur Fontes, por exemplo. Já o mencionado logo no princípio, “Qualquer Gato Vira-Lata” terá uma continuação, dirigido pelo mesmo Tomás Portella.
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Foto: editorial de moda dedicado ao Brasil da loja de departamentos americana Macy’sNa novela de Walther Negrão, “Araguaia”, ele foi Fred, filho de Max (Lima Duarte), e causou rebuliço junto ao público feminino. Porém, o destaque se deu, também, claro, devido à sua atuação. O teatro apareceu muito cedo em sua vida. Ainda estava no terceiro ano do ensino médio quando decidiu fazer curso teatral. Gostou. Em pouco tempo, era chamado para uma substituição em peça. Bom sinal. Resolveu seguir em frente. Formou-se por conceituada escola de Artes Cênicas do Rio de Janeiro, a Casa das Artes de Laranjeiras. Durante os estudos, trabalhou como modelo. Participara da Oficina de Atores da Rede Globo. E pelo desempenho exibido, quem lhe dera aulas, Renato Farias, convidou-o para integrar o elenco do espetáculo “Veridiana e Eu”. Passou a partir daí a ser membro da importante Companhia de Teatro Íntimo. Raphael não é ator de se acomodar (aliás, um dos “inimigos” do artista é a acomodação). E por possuir esta característica, experimentou a mímica com Paulo Trajano, além de outros cursos e “workshops”. Nos palcos (onde começara afinal) fora dirigido por João Fonseca em “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade. Sob a direção de Celina Sodré, esteve ainda em “A Exceção e a Regra”, de Bertolt Brecht. Há momento interessante na carreira de Raphael no que tange à poesia (uma de suas predileções): dera contribuição à série de apresentações chamada “Degustação Poética”, na qual notáveis e sumos poetas eram celebrados: Manoel de Barros, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes. Exerce a função de produtor, e almeja montar “Bateia”. Na televisão, contracenou com Mônica Martelli em “Dilemas de Irene”, no GNT. Interpretou o índio Iru, em “Bicho do Mato”. Já no cinema, escalaram-no para curtas-metragens. Anseia estar mais presente na tela grande. Com a dedicação, o empenho e o sucesso obtidos em “Araguaia”, não tardará para que surjam convites. E surgiram. Como o Dr. Tadeu de “Morde & Assopra”, e o peão Josué de “Amor Eterno Amor”.
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Foto: Styling Yakoss Nasser e Ronaldo Gomes para editorial de moda da Revista “Sax”.A bonita atriz e modelo de Presidente Prudente, São Paulo, que na novela “Ti-ti-ti” interpreta a também modelo Amanda iniciou muito precocemente a carreira na sua cidade natal, fazendo cursos livres de teatro. A moça cujo nome indígena significa “estrela” depois mudou-se para a capital, em busca de melhores oportunidades. Ingressara na difícil profissão de modelo. Após alguns testes, surgiu-lhe a oportunidade de cursar a Oficina de Atores da Rede Globo, o que lhe rendeu série de participações em folhetins como “Páginas da Vida”, de Manoel Carlos, “Cobras & Lagartos”, de João Emanuel Carneiro, o “remake” de “O Profeta”, de Ivani Ribeiro (adaptação feita por Duca Rachid e Thelma Guedes), e “Pé na Jaca”, de Carlos Lombardi. Fora ainda uma princesa no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Até que afinal foi chamada para fazer a primeira protagonista: a modelo Marcela na 14ª temporada de “Malhação” (vejam a realidade imiscuindo na ficção). Partimos assim para o ano de 2009, no qual houve o bom trabalho de Gloria Perez vencedor do “International Emmy Awards”, “Caminho das Índias”. Neste ocorreu peculiaridade a ser notada: o par romântico era para ser formado por Marcio Garcia e Juliana Paes. E o outro par seria constituído por Rodrigo Lombardi e Tania Khalill. Entretanto, aconteceu algo bastante comum neste tipo de programa: deu-se mais “química” entre Rodrigo e Juliana quando seus personagens se encontraram. O que fazer com os de Márcio e Tania no campo afetivo? A solução prática seria escalar dois intérpretes para com eles efetuarem gênero de relação. Murilo Rosa e Thaila Ayala foram os escolhidos. Deu certo. “Caminho das Índias” foi um sucesso. No presente, reiterando, Thaila Ayala vive Amanda, papel cheio de conflitos. A artista diz não saber que final espera para ela. Acalenta personificar o que for diferente na sua trajetória profissional. Não abandonou o ofício de modelo. No ano passado, desfilara no evento “Fashion Rio Outono Inverno 2011”. No teatro, fez a peça “A Tempestade”, de William Shakespeare.



