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Blog do Paulo Ruch

  • “Larissa Maciel”

    março 30th, 2012

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    Foto: Fabio Miranda

    Ainda sob o pujante impacto de uma “sublevação” deflagrada por mim mesmo contra próprio relógio biológico, deparo-me com Larissa Maciel, mulher bela com olhos da cor do… Não, não cairei na armadilha da rima rasa. Aqueles possuem matiz inclassificável. Por momento fugidio, a despeito da gaúcha bem representar a Felícia de “Passione”, ouço quase como murmúrios aos pés de ouvidos meus cantiga francesa dos enamorados: “Ne me quitte pas / Il faut oublier / Tout peut s’ oublier / Qui s’enfuit déjà…”. Ao citar a doída música imortalizada na voz de Maysa, não quero com isso dizer que Larissa é atriz de um papel só. Muito pelo contrário. Na novela de Silvio de Abreu, “Passione”, tem nos mostrado o quanto é talentosa, pois migrara de um extremo a outro. A exuberância e temperamento forte da grande cantora deram lugares às simplicidade e delicadeza da atual personagem. Este motivo não se configurara para ela como intransponível desafio. Silvio quis que houvesse “desabrochamento”. Flores desabrocham fácil.

  • “Anos Dourados”

    março 29th, 2012

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    Foto/Divulgação TV Globo

    Vendo fotos de Felipe Camargo, impossível é para mim não me transportar para os idos de 1986. Quando a minissérie era anunciada na TV, não me entusiasmei de pronto. Mas resolvi lhe assistir. Mal sabia eu que estava passando a acompanhar uma das melhores obras neste formato feitas até hoje, e uma das mais brilhantes histórias de Gilberto Braga. Quase nada me escapa da memória. A abertura na qual se via o Instituto de Educação na Tijuca, Rio de Janeiro, ora em “P & B, ora colorido, ao som da bela música de Tom Jobim, em que se destacavam os leves toques nas teclas de um piano. Era a estreia de Felipe. De cara, seria filho do grande Milton Moraes, e da estrela Betty Faria. Seus pais eram desquitados. Sim, eram os anos 50. Os dourados anos 50. Houve ainda a presença de honoráveis artistas, como José Lewgoy, Cláudio Corrêa e Castro, Yara Amaral e Norma Geraldy. Antonio Calloni fazia o divertido Claudionor. Taumaturgo Ferreira, o impagável Urubu. Isabela Garcia… Dourados foram os dias que vi “Anos Dourados”.

  • “Marcella Valente”

    março 29th, 2012


    Foto/Divulgação

    Principio o texto sobre Marcella Valente do seguinte modo: “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência”. Por que assim digo? Porque coincidentemente seu sobrenome Valente coincide com a valentia de Francesca, moça bonita e simples da Toscana, que por vicissitudes da vida abraçou profissão áspera, e que não temos direito de julgar, mas que nem por razão esta deixou de acalentar em próprio íntimo nobre sentimento por jovem camponês íntegro e de bom coração chamado Adamo (o ótimo Germano Pereira), e que por ele se sacrificou por real amor. Não fora covarde ao saber que iria sofrer. Palmas para Marcella. Palmas para Francesca. Quanto à doce intérprete curitibana que se dedica às artes desde pequena, tendo feito escolas de formação destacadas, e que muito dançara em sua história, posso lhes falar que a presença dela no vídeo me apraz. A “Malhação”, “Beleza Pura” e “Cama de Gato” emprestou potencial seu. Em ínterim, praticou aulas de canto? Não me espanta, porquanto é filha da cantora Maritza Fabiani.

  • ” O Retorno de Cauã Reymond a ‘Passione’.”

    março 29th, 2012

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    Divulgação/TV Globo

    Estava sentindo falta de Cauã Reymond em “Passione”. Se assim senti, deduz-se que estava gostando da composição do ator em papel tão difícil e delicado, e que sucede ao ineditismo de Malhação ID em tratar do tema usando como personagem/instrumento João, interpretado por Carlos José Faria (filho mais novo de Reginaldo Faria), na teledramaturgia brasileira. Lamentei o decorrido com Reymond. Não será tão fácil para ele retomar Danilo passado pouco mais de um mês. Perde-se de forma diminuta a embocadura da construção que realizara. Nada grave, e que não leve parco tempo para que haja readaptação. O que se espera agora é o caminho que será dado ao filho de Stela (Maitê Proença). Em que estágio estará? Como reagirá ao crime contra o seu pai (Werner Schünemann), a despeito do que revistas especializadas andam divulgando? Até que ponto se dará a repercussão da funesta notícia no já combalido estado do ex-ciclista? Tarefa árdua coube, vale dizer, a Silvio de Abreu, que como todo autor, teve de estar preparado para caso imprevisto.

  • “Fernanda Torres”

    março 29th, 2012

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    Foto: Jorge Bispo

    Fernanda, filha de Fernanda, grande Fernanda, filha de Fernando, grande Fernando, irmã de Cláudio, grande Cláudio. Fernanda Torres só poderia ser grande. Todos juntos formavam “a casa dos talentos ditosos”. Fernanda é brilhante, prometera aos pais que assim o seria. Várias vezes, disse: – Eu prometo! E cumpriu. Certa vez, perguntaram-lhe: – Você vai mesmo ser atriz? No que respondeu: – Com licença, eu vou à luta. Bela resposta, sem inocência. Jamais se deixou intimidar com a “selva de pedra” na qual vivemos. Fernanda é tão guerreira, que para ela todos os dias são “o primeiro dia”. Temos sorte da moça branca de sorriso maroto não estar em terra estrangeira. E sim, aqui, não em uma “casa de areia”, mas no Brasil. Brasil dos Torres. Brasil da Montenegro. Seu irmão fez filme sobre mulher invisível. Engraçado, a arte em Fernanda é muito visível, está em sua carne, em sua pele, em sua alma. Caetano cantou que “de perto, ninguém é normal…”. E é verdade! Se fôssemos completamente normais, seríamos sem graça.

  • “Confissões de Adolescente”

    março 29th, 2012

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    Foto: Divulgação

    Foto/Divulgação

    Estávamos no início da década de 90, mais precisamente em 1992. No porão da Casa de Cultura Laura Alvim, situado em endereço nobre do Rio de Janeiro, estreava uma peça despretensiosa que em cujo elenco estavam quatro adolescentes que resolveram apostar no texto baseado nos escritos do diário de Maria Mariana. Esta havia iniciado sua trajetória televisiva em “Lua Cheia de Amor”. E após viera a integrar “Pedra sobre Pedra”. A última incursão dela na TV fora em episódio recente de “As Cariocas”. Carol Machado, “Top Model”, “Lua Cheia de Amor”, e “Vamp”. Patrícia Perrone, que tive o prazer de conhecer, hoje na área jurídica, atuara em “Despedida de Solteiro” e na ótima minissérie com Miguel Falabella, “As Noivas de Copacabana”. Já Ingrid Guimarães não possuía experiência na televisão. E hoje é presença constante na mesma. Domingos de Oliveira dera contribuição na direção. O sucesso da encenação tornara-se tão grandioso e surpreendente que acabara sendo transferida para lugar bem maior, o Teatro Casa Grande. Todos os temas muito caros às meninas em processo de transição eram abordados, o que causaram forte identificação com a plateia. Outras intérpretes chegaram a fazer parte do “cast” do espetáculo. Eu vi, era boa, e marcou época.

  • “Alessandra Negrini”

    março 29th, 2012

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    Foto: Mauricio Nahas para a Revista Joyce Pascowitch número 50

    Bem jovem, Alessandra teve que enfrentar “olho no olho” a “namoradinha do Brasil” em “Retratos de Mulher”. O posto de Regina nunca lhe será usurpado, mas Negrini ganhou talvez o dela: “a engraçadinha do Brasil”. Engraçadinha no sentido de graciosa ser. A moça de franjas e sorriso que pode nos dizer bastantes coisas resolveu apostar de vez na carreira de atriz. Pegou uma moeda. Escolheu “cara”. Deu “cara”. Porém, ser artista, ao contrário do que muitos pensam, não é só “glamour”. Alessandra teve que ser brava gente para romper uma grande muralha. Todos imaginam tratar-se de pequeno muro. Que nada. É muralha mesmo. Há os que podem vir a dizer que é uma celebridade. Acho não. Acho que é profissional. Profissional da arte. Celebridade qualquer um pode ser. A intérprete é mulher normal. Mulher com desejos de mulher. Mulher paulista que fará carioca. Problema? Nenhum. Fez duas mulheres que viviam em terras cariocas em novela tropical de Gilberto. Ela é mãe. Que tal fazer “Tal Filha, Tal Mãe”? Quem sabe um dia faça.

  • “Isis Valverde”

    março 29th, 2012

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    Foto/Divulgação

    Quem foi Ísis? Ísis foi uma deusa da mitologia egípcia que fora adorada pelos que habitavam os domínios greco romanos. Deusa da maternidade e da fertilidade. Quais serão as possíveis relações entre a Ísis deusa e a Isis atriz? Duas, posso lhes garantir: Isis Valverde é fértil em beleza que ofusca o que até belo é; Isis Valverde é “mãe” dos pobres carentes ciosos na busca do ideal feminino do que sabemos ser bonito. Grande ironia em sua estreia na “caixa de ilusões”. Havia véu a lhe cobrir a face. Nunca vira em minha vida véu tão invejoso. Ele sabia que não podia concorrer com os traços de doce mulher de Valverde. A moça já havia “acontecido” em “Sinhá Moça”. Mas o “acontecimento” real se dera em folhetim das 19h, “Beleza Pura”. Uma jovem cheia de sonhos, que para nós poderiam ser banais, porém para ela tinham significação especial. Nunca devemos questionar os sonhos dos outros. Sonho é direito legítimo. E não se paga por ele num mundo no qual tudo se compra. Não poderá haver ti ti ti sobre sua pessoa, pois é senhora de si.

  • “Bruna Marquezine”

    março 29th, 2012

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    Foto: Marcos Serra Lima/ego

    Há beleza em Bruna Marquezine. Mas não só beleza. Há graça, também. Graça, graciosidade. Menina graciosa. Façamos então viagem até tempos idos para encontrar Bruna em outros tempos. Inocentemente estivera em “Gente Inocente”. Ao se ver seu rostinho, o que invadia nossos pensamentos? Inocência. A época da inocência de Marquezine. Em “Mulheres Apaixonadas” fez com que nos apaixonássemos por Salete, filha amorosa da mãe que Vanessa Gerbelli compôs. Já em “América” fora Flor, Maria Flor. Haveria nome mais apropriado para uma flor que poderia não enxergar com os olhos, mas enxergava, com a bênção da Força, com suas pequeninas mãos, e coração grande? Não, não haveria. Aliás, “flor” é palavra que a acompanha. Na novela de Miguel, “Negócio da China”, a ainda menina era Flor de Lys. E o filme “Flordelis – Basta uma Palavra para Mudar”? Flores no caminho da pequena flor. Piegas? Não, um carinho. A por agora moça passeara por “Amazônia…” até chegar ao “Araguaia”. Já imaginaram quantas flores Bruna Flor viu? Muitas.

  • “Marcelo Médici”

    março 29th, 2012

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    Foto/Divulgação

    Há um tempo que não posso desprezar vim a conhecer um ator de teatro nascido em São Paulo que concedera divertidíssima entrevista no “Programa do Jô”. Nesta interpretou hilariantes personagens de sua peça “Cada Um Com Seus Pobrema“, como o mico-leão-dourado e a “smurfette”. Não era então de se surpreender que Marcelo seguisse caminho natural para a televisão. Foi assim que pude conferi-lo como Fladson, em “Belíssima”, o açougueiro que se apaixonava por uma bela Sheron Menezzes. A mãe dele quem era? Nada menos que Jussara Freire. No atual momento, novamente em parceria com Silvio de Abreu, Médici, o “postino” de antes, e agora mordomo europeu que “trabalhou para a nobreza europeia” (segundo a Clô de Irene Ravache, um “europeu da Europa”) à serviço da família de Olavo (Francisco Cuoco) tem nos proporcionado bastantes cenas engraçadas no folhetim das 21h, “Passione”, principalmente ao lado de Simone Gutierrez e Gabriela Duarte.

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